quinta-feira, 22 de maio de 2014

Após dois "erros técnicos", Rosilene inicia 3ª tentativa para voltar à FPF



Depois de ter dois recursos negados por problemas técnicos, a defesa da ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, ingressou com mais uma ação no Tribunal de Justiça da Paraíba. O objetivo é tentar, mais uma vez, derrubar a liminar que a afastou do cargo e ainda nomeou uma Junta Administrativa para investigar a entidade sobre supostas irregularidades cometidas na última eleição, que aconteceu em 23 de junho de 2010. A ação já foi distribuída e vai ser novamente apreciada pelo desembargador Abraham Lincoln, que é o relator do caso.
Um dos detalhes que se pôde notar neste novo recurso é que o advogado de Rosilene Gomes não é mais Edísio Souto. A ex-presidente passa a ser defendida por George Ramalho Júnior e Michelle Ramalho Cardoso. George é o advogado que defendeu o Treze no Caso Série C, de 2012.
Outra diferença é que finalmente o documento foi ingressado em nome de Rosilene. As últimas duas ações foram negadas pelo desembargador justamente porque foram movidas pela Federação Paraibana de Futebol e por José Maria de Lucena Filho, que faz parte da diretoria.
No primeiro caso, Lincoln explicou que o indeferimento se deu porque a defesa não poderia ter recorrido em nome da entidade, já que a FPF está sob a representação de uma Junta, que hoje não tem o mesmo interesse da ex-dirigente.'
A mesma decisão se deu para o outro agravo. O desembargador ressaltou que não ficou “comprovado nos autos qual o interesse recursal de José Maria de Lucena Filho, membro do Conselho Fiscal da Federação Paraibana de Futebol, pleitear em seu nome, o direito de Rosilene de Araújo Gomes de retornar à Presidência da Federação”. Por conta disto, ele voltou a dizer que o interesse jurídico de voltar ao cargo é apenas da ex-presidente.

Fonte/GloboEsportea-PB

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