sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Rei da resenha, Jonílson conta histórias de Romário e se escala no Cruzeiro


Rei da resenha, Jonílson conta histórias de Romário e se escala no Cruzeiro
.


No auge dos 36 anos, Jonílson segue sendo um cara de bem com a vida, super descontraído, agradável e também rei da resenha e da zoeira. O volante, que já defendeu Atlético-MG, Cruzeiro, Vasco, Botafogo e outras equipes, foi a sensação da Toca da Raposa II nesta quinta-feira, quando visitou o CT do time estrelado. Com um sorriso estampado no rosto e espalhando alegria, o jogador, que passou pela equipe celeste em 2006, conversou com os amigos e também com a imprensa. E com a Goal Brasil, não faltou zoeira.

Jonílson contou por onde anda, o que tem feito e, é claro, muita resenha. Confira o bate-papo do volante com a reportagem:

Por onde você anda, Jonílson?

Cara, eu estou jogando em Vitória, no Espírito Santo, no Doze. O treinador é o Sorato, tem o Carlos Germano também. O clube é bom e bem bacana. Hoje (quinta-feira), eu vim aqui (na Toca II) para visitar os amigos do Cruzeiro e matar a saudade. Tenho muitos amigos aqui. Tenho um carinho enorme pelo Cruzeiro.

(Foto: Gabriel Pazini/Goal Brasil)

(Nesse momento, Jonílson, que tinha invadido o trabalho à parte de Dedé, que recuperado de lesão, está fazendo a transição com trabalhos físicos, é zoado pelo zagueiro) Nem entrevista eu posso dar mais (risos), olha o pessoal (Dedé) me avacalhando, mas no futebol, o que vale são os amigos que você faz.

Onde surgiu essa amizade com o Dedé?

Eu e o Dedé somos muito amigos. Jogamos juntos no Volta Redonda. Ele mora em Volta Redonda e eu também. Somos amigos também fora do futebol. (Dedé novamente atrapalha Jonílson). Po***, Dedé, você quer falar alguma coisa? Pode vir aqui (risos).

Sempre foi sua marca ser um cara alegre, descontraído, de bem com a vida. Sempre foi assim? Por que esse jeito cheio de resenha?

Eu tive muito sofrimento na minha vida. Eu poderia ter sido um cara ranzinza, de mal com a vida. Mas creio que as coisas ruins me ensinaram que é importante sorrir para a vida. As dificuldades me tornaram o que sou hoje. As pessoas falam o quanto eu sou alegre, e fico feliz com isso.

Quais foram essas dificuldades?

Perdi meus pais quando eu tinha dez anos de idade e morava em um lugar muito pobre. Chovia muito dentro da minha casa... Eu até brincava com meus amigos que não sabia se chovia mais dentro ou fora de casa. Já catei lenha no mato para fazer fogueira lá em casa, mas muitas vezes a lenha estava molhada, então não dava para esquentar nada. Era difícil para esquentar comida e já tive que comer muita comida fria.

(Foto: Gabriel Pazini/Goal Brasil)

Quando eu ganhava um tênis rasgado ficava muito feliz. Ficava com muita vontade de tomar picolé, mas não tinha dinheiro... Foram muitas dificuldades. Então, me sinto um grande vencedor hoje em dia. Tem gente que tem um pouco de dificuldade na vida e acha que o mundo está acabando. Não pode ser assim.

Você jogou com muitas feras, entre elas Romário e Edmundo. Conta uma resenha aí.

(Risos). Pô, aí você me compromete (risos). Tem história que é pesada demais e não posso contar, se não os caras me cobram depois... O Dedé mesmo, olha aí o tamanho dele. Bater em mim é fácil, quero ver bater no Dedé (risos). Dele eu não posso contar. Deixa ver uma aqui... Ah, tem uma que posso contar (risos). Era aniversário do Romário uma vez. Ele estava tomando banho no vestiário, mas o sabonete tinha acabado, pô (risos).

Aí fui no mercado e comprei um sabonete pra ele. Cheguei no vestiário e falei: 'Aí, Baixola, esse presente aqui é pra você (risos). O Romário só deixou barato porque era eu (risos), me deu um tapa na cabeça e riu pra caramba. O Romário é muito gente boa, gosto muito dele.

Você teria espaço nesse time do Cruzeiro?

Pô, cara, eu até brinquei com os caras que minha chuteira tá no carro ali e tô à disposição (risos).

Onde você entraria?

Cara, não daria para tirar o Willians, que é meu parceiro. O Henrique também não, que ele também é parceiro... Não sei (risos).

O Ariel tá bem, mas pô, tira o gringo então (risos)

(Risos). Po***, verdade, hein (risos). A gente tira o gringo. Bicho, imagina essa "meiúca". Ia ser chapa quentíssima. Hein? Eu, Willians e Henrique. Não ia passar nada, nem pensamento, bicho (risos). O Fábio não ia sofrer perigo nenhum, ia poder jogar até deitado, porque a bola não ia chegar nele nunca (risos).
Fonte/Yahoo

Nenhum comentário:

Postar um comentário