segunda-feira, 16 de maio de 2016

Diá discute com o presidente do Campinense

O clima no Campinense não é nada bom. Como se não bastasse o impasse no Campeonato Paraibano, que, por ora, impede o Rubro-Negro de disputar o título, o técnico Francisco Diá e o presidente William Simões se desentenderam ao ponto de o treinador ameaçar abreviar a sua permanência no clube. Em áudios vazados por aplicativos de bate-papo nesse fim de semana, Diá revela que teve uma discussão áspera com Simões e, sentindo-se desrespeitado, disse que não tem “a mínima condição de continuar num clube desse”.
Francisco Diá foi procurado pelo clube para falar mais detalhadamente sobre o assunto, mas as ligações não foram atendidas. A assessoria de imprensa do clube, contudo, confirmou que os áudios são mesmo do treinador. Já o presidente William Simões se recusou a falar sobre o assunto, confirmando apenas que Diá segue no clube até o fim do Campeonato Paraibano.
Os áudios nos quais o técnico rubro-negro expõe a discussão com o presidente teriam sido gravados no último sábado, enviado a uma pessoa identificada apenas como “amigo” e “você”. No domingo, depois dos primeiros áudios viralizarem, ele gravou uma nova mensagem no qual tenta apaziguar a situação, revelando que os áudios anteriores haviam sido vazados e pedindo desculpas.
Nos primeiros depoimentos, num tom de aparente descontentamento com a situação, Diá dá a entender que o desentendimento com William Simões aconteceu durante um encontro cara a cara entre os dois. O impasse teria começado quando o presidente acusou o treinador de empresariar jogadores e de querer tirar alguns atletas do clube. Segundo Diá, Simões chegou a querer agredi-lo.
– Minha passagem pelo Campinense foi uma passagem vitoriosa, com honestidade, revelando jogadores, e um desesperado presidente daquele vir dizer um negócio desse, dizendo que eu fico empresariando jogador e tirando jogador do clube. Nem em clube nenhum eu estou, porque mantive minha palavra em terminar o campeonato pelo Campinense, quando eu tinha proposta do América (de Natal). E ele, desesperado, fazer um negócio daquele comigo. Eu não tenho a mínima condição de continuar num clube desse, onde o presidente me desmoralizou na frente de todo mundo; chegou até o ponto de querer me agredir. Então eu não tenho fator psicológico mais para continuar numa equipe dessa – descreve Diá em um dos áudios, gravado num ambiente barulhento, com música ao fundo.
Fonte/ParaíbaJá


Nenhum comentário:

Postar um comentário