O torcedor do Fluminense novamente se sentiu desrespeitado ao tentar assistir a um jogo decisivo do time. A exemplo do que ocorreu na Libertadores de 2008, enfrentou longas filas e testou sua paciência e resistência para comprar um ingresso, numa prova total de desorganização. Entre tantas histórias de superação para ver sua equipe de coração contra o Guarani, domingo, no Engenhão, a mais grave terminou em morte. Evangelista Martins Freire, de 52 anos, passou mal nas Laranjeiras, nesta quarta-feira de manhã, e chegou sem vida ao Hospital Souza Aguiar, no centro da cidade. Sofreu enfarte fulminante e parada cardiorrespiratória.
Em vários pontos de venda, faltaram ingressos e informação. Houve também desencontros, como no Maracanã e em São Januário, onde centenas de torcedores se espremeram desde a noite de segunda-feira, sem saber que os dois estádios não estavam credenciados para comercializar os bilhetes.
No Engenhão, uma multidão ocupava as imediações do estádio na madrugada de ontem. Por volta das 9 horas, a polícia não conseguiu organizar a fila e houve empurra-empurra. Crianças se perderam dos pais e torcedores tentaram agredir cambistas.
Fonte/DiáriodoPará
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