O gols alvirubros foram marcados por Geovani e Vanderlei. Lúcio Maranhão, artilheiro da competição, fez o gol do alvinegro arapiraquense.
A partida valeu demais para o CRB: por quebrar um tabu que já durava 5 anos, por apresentar um espetáculo inesquecível nas arquibancadas do Rei Pelé, – o torcedor respeitou o momento da execução do Hino Nacional, o que não ocorria há bastante tempo - além de garantir o direito de atuar pelo empate no jogo de volta no Coaracy da Mata Fonseca.
Em Arapiraca o ASA não poderá contar com Lúcio Maranhão, expulso no 2º tempo. Lá, o CRB jogará por um simples empate para ficar com o título máximo desta temporada.
O ASA precisa vencer no tempo normal para provocar uma prorrogação. O time que vencer a prorrogação será campeão. Se houver empate, disputa de penalidades máximas para definir o vencedor.
O JOGO
Na verdade o jogo teve dois tempos distintos: um do CRB e outro do ASA. Na etapa inicial o Galo foi superior e mereceu vencer; no 2º tempo, o alvinegro, atual campeão alagoano, foi bem superior. Empatou e esteve perto de virar.
Entretanto, a expulsão do artilheiro Lúcio Maranhão, perto do final, e a consequente recuada do time do ASA, possibilitaram ao CRB fazer pressão nos últimos minutos até conseguir o golaço da vitória, marcado por Vanderlei.
Vale lembrar que o jogo também foi brilhante nas arquibancadas, com o torcedor esquecendo os palavrões, respeitando senhoras e crianças e dando um verdadeiro show de alegria.
O jogo do próximo sábado não será fácil para os dois finalistas. Em três resultados o CRB joga por dois: empate ou vitória no tempo normal. Ao ASA não resta outra alternativa: vencer o duelo para tentar vencer também a prorrogação. O empate nesta última etapa de jogo – 30 minutos, com dois tempos de 15 – resultará na decisão por pênaltis. Haja coração!
Fonte/ArivaldoMaia
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