Francisco Diá, técnico vice-campeão do Nordeste, e bicampeão paraibano dirigindo o Campinense, foi o entrevistado desta quinta-feira do programa Esporte em Pauta.
O ideal para o “professor” seria participar do Prorrogação, programa das segundas-feiras, com uma hora de duração.
É muito assunto.
Mesmo assim, como sempre acontece, o polêmico profissional não se furtou de responder perguntas. Só um assunto ele não tratou: ser treinador do América.
E falou. Sim, mas sobre os motivos que o impediram de assumir o clube rubro. O que já esclarecemos aqui mesmo neste blog.
O treinador do América é Sérgio China, e baseado nisso, Diá não fez qualquer espécie de conjectura que ligasse seu futuro ao clube.
“Voltei para Natal porque aqui é meu lugar, onde mora minha mãe, meu filho, mas não mantive, nunca faria isso, entendimento com ninguém”, afirmou.
“Durante a Copa do Nordeste recebi ligações, convites de clubes das Séries B e C, mas tinha um compromisso com o Campinense, por isso nunca pensei em sair. Acertei com o América para o fim do Paraibano, mas aí aconteceu a prorrogação, o caso na Justiça e tudo deu errado, pois o América precisava de um treinador com uma certa urgência”, continuou.
“Nesse período que estive no Campinense, dois anos, tive que montar e remontar a equipe umas quatro vezes. E é assim que gosto de trabalhar, e espero, num próximo trabalho, sei como é difícil esse nosso calendário, poder trabalhar na escolha das peças da equipe desde o começo”, colocou.
Perguntando sobre suas contratações, observações, Diá esclareceu que tem um vasto conhecimento do que acontece no futebol do Brasil porque assiste jogos, mesmos os da Série D.

O exemplo dessas observações são muitas, mas não ter que fazer a lista podemos falar do atacante Rodrigão, nunca bem aproveitado, hoje no Santos. Ontem, diante do Fluminense, marcou um gol e deu duas assistências.
Perguntado sobre a restrição seu nome, em Natal, Diá se mostrou tranquilo, e disse que sua cotação, depois dos seus últimos trabalhos, melhorou muito.
“Sei que temos aqui em Natal pessoas da imprensa que não gostam de mim, e nem conhecem ou fingem não conhecer o trabalho, mas isso é o de menos. Não tenho mais nada para provar para ninguém”, pontuou.
Sobre o América, ainda, Diá falou de dois momentos de sua vida, da gratidão a dirigentes como Paulinho Freire, Ricardo e Roberto Bezerra, que sempre o apoiaram.
“Em 2009, após compromisso encerrado no Alecrim, com o acesso, assumi o América e consegui, junto com a direção e os jogadores, todos fechados, salvar o América do rebaixamento, essa a grande e boa lembrança. A ruim, que me magoou profundamente foi quando armei a equipe para a disputa da Série C, perdi um amistoso, empatei outro, e fui demitido. Esse mesmo time que armei conseguiu o acesso com o Flávio Araújo. No entanto, não guardo mágoa de ninguém”, garantiu, encerrando a conversa.
Fonte/EdmoSinedino
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