Foi a sexta rodada do Gauchão e a sexta vez que o Grêmio largou atrás. Mas, ao contrário de domingo, quando perdeu o Gre-Nal, nesta quarta-feira conseguiu chegar ao 1 a 1 com o São Luiz. E, por uma questão de orgulho, não foi contra o time de Ijuí que a invencibilidade no Olímpico caiu. Agora, são 42 jogos, desde setembro de 2008. Contudo, Silas ouviu pela primeira vez os gritos de 'burro'. E, de fato, o futebol do Tricolor decepcionou.
Num Olímpico semi-vazio, o jogo começou sob temperatura de 40 graus – e sensação térmica de 45 graus. E, previsivelmente, disputado em ritmo lento. Aos 21 minutos, houve parada para reidratação.
Para completar o que se antevia, foram poucos os lances de área. Mas aí porque o Grêmio exagerou nas precauções defensivas: três zagueiros e dois volantes, estes sem nenhuma criatividade, para combater um time recuado.
Nesse cenário, destacou-se o zagueiro Mário Fernandes – nos seus 19 anos, o jogador de mais recursos técnicos do time. Como Hugo não tinha parceria na armação, Mário antecipava-se, desarmava e arrancava a dribles em direção à área. Aos 31, deixou Jonas livre, mas o atacante, como já fizera aos 11, e faria aos 38, perdeu a chance.
Para o segundo tempo, o técnico Silas mudou o esquema tático para o 4-4-2, colocando Maylson e Rochemback nos lugares de Joílson e Adilson.
Duas coisas são apostas certas no Rio Grande do Sul, nesta época: que o calor na tarde será infernal e que o Grêmio vai largar atrás em seu jogo. Pela sexta vez isso aconteceu: antes de o relógio marcar 2 minutos, Eraldo envolveu o zagueiro Maurício, foi ao fundo e atrasou para Wanderson, que marcou o gol do São Luiz.
Como nas outras vezes, só então o Grêmio encontrou o seu melhor jogo. Aos 5, Mário Fernandes, que já estava de lateral-direito, fez jogada espetacular e atrasou para Borges; o centroavante chutou no travessão e a bola quicou sobre a linha.
Mas, diante de um adversário organizado e que saía jogando, o Tricolor encontrou dificuldades. Na nova parada para beber água, a vaia pegou forte. Foi como botar pilha. Aos 26, Maylson cruzou da direita e o sempre esperto Borges se antecipou à zaga, cabeceando para a rede.
Um minuto depois, Borges desperdiçou chance incrível. Aos 32, Rochemback cobrou falta e exigiu grande defesa de Oliveira. Aos 33, Rafael Marques cabeceou perto da trave e aos 35 Borges chegou atrasado num cruzamento. Mas, daí para diante, faltou gás. O calor era demais – os mesmos 40 graus. E o São Luiz soube tocar a bola.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 X 1 SÃO LUIZ
Estádio: Olímpico (Porto Alegre, RS)
Data-hora: 3/1/2010 – 17h (de Brasília)
Árbitro: Fabrício Correa
Auxiliares: Vilmar Burini e Tatiana Freitas
Renda e público: R$ 62.132,00 e 4.170 pagantes
Cartão amarelo: Maurício, Maylson, Rochemback (G), Rodrigo Bronzatto, Baiano (SL)
Gols: Wanderson 2, Borges 26 do segundo tempo.
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques e Maurício; Joílson (Maylson, intervalo), Adilson (Rochemback, intervalo), Ferdinando, Hugo (Fábio Santos 24/2T) e Lúcio; Jonas e Borges. Técnico: Silas.
SÃO LUIZ: Oliveira. Marcelo Oliveira, Wanderson e Rodrigo Bronzatti; Jonatan, Beto Fronza, Rudiero (Baiano 28/2T), Jean Paulo (Nicolas 30/2T) e Xaro; Luciano Fonseca (Bruno Soares 18) e Eraldo. Técnico: Beto Campos
Num Olímpico semi-vazio, o jogo começou sob temperatura de 40 graus – e sensação térmica de 45 graus. E, previsivelmente, disputado em ritmo lento. Aos 21 minutos, houve parada para reidratação.
Para completar o que se antevia, foram poucos os lances de área. Mas aí porque o Grêmio exagerou nas precauções defensivas: três zagueiros e dois volantes, estes sem nenhuma criatividade, para combater um time recuado.
Nesse cenário, destacou-se o zagueiro Mário Fernandes – nos seus 19 anos, o jogador de mais recursos técnicos do time. Como Hugo não tinha parceria na armação, Mário antecipava-se, desarmava e arrancava a dribles em direção à área. Aos 31, deixou Jonas livre, mas o atacante, como já fizera aos 11, e faria aos 38, perdeu a chance.
Para o segundo tempo, o técnico Silas mudou o esquema tático para o 4-4-2, colocando Maylson e Rochemback nos lugares de Joílson e Adilson.
Duas coisas são apostas certas no Rio Grande do Sul, nesta época: que o calor na tarde será infernal e que o Grêmio vai largar atrás em seu jogo. Pela sexta vez isso aconteceu: antes de o relógio marcar 2 minutos, Eraldo envolveu o zagueiro Maurício, foi ao fundo e atrasou para Wanderson, que marcou o gol do São Luiz.
Como nas outras vezes, só então o Grêmio encontrou o seu melhor jogo. Aos 5, Mário Fernandes, que já estava de lateral-direito, fez jogada espetacular e atrasou para Borges; o centroavante chutou no travessão e a bola quicou sobre a linha.
Mas, diante de um adversário organizado e que saía jogando, o Tricolor encontrou dificuldades. Na nova parada para beber água, a vaia pegou forte. Foi como botar pilha. Aos 26, Maylson cruzou da direita e o sempre esperto Borges se antecipou à zaga, cabeceando para a rede.
Um minuto depois, Borges desperdiçou chance incrível. Aos 32, Rochemback cobrou falta e exigiu grande defesa de Oliveira. Aos 33, Rafael Marques cabeceou perto da trave e aos 35 Borges chegou atrasado num cruzamento. Mas, daí para diante, faltou gás. O calor era demais – os mesmos 40 graus. E o São Luiz soube tocar a bola.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 X 1 SÃO LUIZ
Estádio: Olímpico (Porto Alegre, RS)
Data-hora: 3/1/2010 – 17h (de Brasília)
Árbitro: Fabrício Correa
Auxiliares: Vilmar Burini e Tatiana Freitas
Renda e público: R$ 62.132,00 e 4.170 pagantes
Cartão amarelo: Maurício, Maylson, Rochemback (G), Rodrigo Bronzatto, Baiano (SL)
Gols: Wanderson 2, Borges 26 do segundo tempo.
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques e Maurício; Joílson (Maylson, intervalo), Adilson (Rochemback, intervalo), Ferdinando, Hugo (Fábio Santos 24/2T) e Lúcio; Jonas e Borges. Técnico: Silas.
SÃO LUIZ: Oliveira. Marcelo Oliveira, Wanderson e Rodrigo Bronzatti; Jonatan, Beto Fronza, Rudiero (Baiano 28/2T), Jean Paulo (Nicolas 30/2T) e Xaro; Luciano Fonseca (Bruno Soares 18) e Eraldo. Técnico: Beto Campos
Fonte/Lancenet
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