Em seu primeiro jogo com a camisa 9 do Esporte Clube Flamengo, o atacante Jardel, ex-Grêmio, Porto e Seleção Brasileira, viveu dois momentos bem extremos. Chegou ao Estádio Lindolfo Monteiro como celebridade, descendo de helicóptero enquanto os demais jogadores o esperavam no gramado. Jogou 21 minutos e saiu como um simples coadjuvante.
A transmissão do jogo pela TV Meio Norte, para todo o Piauí, inclusive Teresina, certamente atrapalhou o sucesso de bilheteria que a diretoria esperava. E os 5 mil torcedores que certamente lotariam o Lindolfinho, transformaram-se em pouco mais de 1 mil, fato que, de qualquer forma, não tirou o brilho da chegada do atacante, que "desembarcou" a bordo do helicóptero da Polícia Militar do Piuaí.
Depois de muitas entrevistas e saudação à torcida, Jardel fez sua primeira foto com o time posado do Flamengo. Até o apito inicial do árbitro, foram quase 15 minutos de atraso, o que mereceu do zagueiro Serginho um alerta a todo o restante da equipe: "Pô, atrapalhou todo o aquecimento". Acima do seu peso ideal, Jardel até que tentou, mas continua longe daquele perigoso cabeceador que encantou as torcidas do Grêmio, Porto e Sporting de Portugal.
Com a bola no chão, foi desarmado pela zaga maranhense. Pelo alto, uma única cabeçada sobre o gol de Rodrigo Ramos. E num lance duvidoso, teria sofrido pênalti do zagueiro ao tentar controlar uma bola no peito e cair ao solo no choque com o defensor do Sampaio. Foi só.
Aos 21 minutos, Jardel pediu para ser substituído. E deixou o gramado, sendo substituído por Joniel. Em seguida, antes de sentar no banco de reservas com os demais jogadores suplentes, fez questão de se dirigir ao técnico Valter Maranhão e deu-lhe um abraço.
Fora de sua melhor forma física, Jardel jogou apenas o que o condicionamento lhe permitia, admitiu o preparador físico Eduardo Pereira. E deixou o campo como um mero coadjuvante em uma tarde que, imaginava o torcedor do Flamengo, seria inesquecível.
Fonte/futebolnordeste
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