A quarta-feira foi movimentada na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), na Lapa. O caso de pedofilia envolvendo um alto funcionário do Flamengo se tornou uma grande confusão. O presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), chegou ao local à tarde, só saiu à noite, e não teve dúvidas em afirmar: "Depois de passar a tarde no local e tomar conhecimento dos fatos, e do psicólogo ter ouvido a criança, para mim é uma história absolutamente mal contada". O político afirmou que convocará todos os envolvidos para a CPI, pois "o crime é emblemático e o país precisa de uma resposta".
Nesta quinta-feira pela manhã o acusado, que chegou a ser preso em 1988 em processo que foi arquivado em 2000, será ouvido na delegacia. O senador afirmou que estará presente.
A reviravolta no caso no qual um funcionário do Flamengo foi denunciado de supostamente ter acariciado o órgão sexual de um menino em bar próximo à sede rubro-negra aconteceu quando a criança chegou acompanhada de um advogado em um Honda Civic (a mãe chegou separadamente).
Foi apresentada uma certidão de nascimento atestando que a suposta vítima teria 15 anos, o que desqualificaria a possibilidade de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal, com pena de reclusão de oito a 15 anos). O delegado da DCAV, Luís Henrique Marques, disse que, se for confirmada esta idade, o funcionário não poderá ser processado por estupro de vulnerável, já que o artigo limita o crime a jovens de idade até 14 anos.
fONTE/Igesportes
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