sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tolerância zero para arbitragem

A precoce expulsão de Roberto Carlos no clássico Corinthians x Palmeiras não foi um caso isolado no Paulista. Desde que o campeonato passou a adotar seu atual formato, em 2007, nunca o torneio teve no seu arranque uma tolerância tão baixa dos árbitros em relação à indisciplina.
Mesmo com o menor número de faltas nos últimos quatro anos, o Paulista vê o número de cartões vermelhos explodir.
Depois de cinco rodadas, já são 37 expulsos. No ano passado, em igual número de jogos, apenas 15 atletas haviam sido advertidos com o vermelho. A média de expulsões (0,74 por jogo) é ainda 50% maior do que a registrada no último Brasileiro.
O rigor aumentou na contramão no número de faltas marcadas pelos árbitros. Em 2008, por exemplo, quando o Campeonato Estadual teve 19 expulsos depois de cinco rodadas, a média de faltas por jogo era de 43,8 por partida. Agora, está em 34,3.
Para o chefe da arbitragem paulista, o tenente-coronel Marcos Marinho, não existe uma recomendação específica para um maior rigor dos árbitros nesta temporada.
"Eles só estão aplicando a regra, a lei do jogo", afirma Marinho, que tem uma opinião do motivo que fez o número de expulsões explodir neste Paulista. "Em 2010 o torneio começou mais cedo. Então os jogadores ainda estão sem o preparo físico ideal. A falta de oxigênio faz os jogadores chegarem atrasados na bola, aumentando o contato físico", diz o chefe do apito, que aprova até aqui o trabalho dos árbitros.
Fonte/Agora

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