
Os representantes das 12 cidades-sede da Copa 2014 estiveram quinta-feira (4/3) com o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., para discutir o andamento das obras. No encontro, o ministro destacou a necessidade de ser cumprido o novo prazo da Fifa para o início das contruções e reformas dos estádios do Mundial. “Esse compromisso não é com a Fifa, mas com o Brasil”, afirmou Silva, lembrando que até 3 de maio os projetos terão que sair do papel.
Ele volotu a reafirmar isso ontem em entrevista à imprensa e deu uma espécie de "cartão amarelo" para as cidades escolhidas e que estão em atraso.Silva pediu pressa e lembrou aos representantes que 2010 é um ano eleitoral, ou seja, a lei delimita o prazo de 3 de junho para que sejam assinados convênios, contratos e financiamentos públicos. “Quem não contratar até junho, só poderá em 2011”, destacou Silva. Segundo o ministro, o governo federal está fazendo sua parte, já que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF) ofereceram recursos para as obras nos estádios e para melhorar a mobilidade urbana das 12 capitais.
Natal não cumprirá prazo
Silva afirmou que as cidades que não cumprirem os novos prazo podem perder o status de sede da Copa. Mesmo com o alerta, a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, disse que as obras na Arena da Dunas começarão no início de agosto. “Não conversei ainda com a COL (Comitê Organizador Local da Copa), mas temos prazos legais que precisam ser atendidos. As cidades têm que cumprir o prazo acordado com a Fifa e entregar os estádios no dia 31 de dezembro de 2012", afirma.Natal, que tinha iniciado o projeto da Arena das Dunas com um modelo em que a iniciativa privada bancaria a construção do estádio, mudou para uma parceria público-privada (PPP). Segundo a prefeita, a primeira ideia tomaria mais tempo e era menos transparente. Já o modelo de PPP não exige licitação e, até abril, deve ser anunciado o consórcio ou empresa vencedor. Para a prefeita, a preocupação com as obras no Brasil é reflexo da Copa de 2010, na África. “É obvio que a Fifa está preocupada com o descumprimento de prazos na África. Ela deve estar pressionando a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que pressiona as cidades. É natural.”
Fonte/Nominuto
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