Depois de salvar o Mogi Mirim do rebaixamento para a Série A2 do Paulista e quase colocar a equipe na disputa do Título do Interior e do Brasileiro da Série D, o técnico José Carlos Serrão esperava ter uma valorização profissional no clube por parte da diretoria do Sapão da Mogiana. A alta cúpula do Mogi Mirim, porém, foi na contramão, e capitaneada pelo pentacampeão Rivaldo, sinalizou-se totalmente contrária ao pensamento de Serrão.
Apontando para um planejamento de baixo custo e sem muitas pretensões para o segundo semestre – o time disputará apenas a Copa Paulista -, os administradores do Mogi Mirim declararam ter disponível apenas três mil reais mensais para o comando técnico do Sapo.
Se para o técnico, a verba máxima é de três mil reais, para os jogadores, segundo informações, o valor é bem menor. Com a intenção de buscar novos talentos na Série A3, na Segunda Divisão do Paulista e promover também alguns jogadores das categorias de base do clube para a disputa da Copinha, os dirigentes apontam pagar no máximo 1,8 mil reais de salários por mês.
Após as nítidas demonstrações da falta de pretensão na Copa Paulista por parte da diretoria do Mogi, o técnico Serrão decidiu pelo seu afastamento do cargo. No entanto, conforme informações da assessoria de imprensa do Mogi Mirim, a diretoria do clube ainda não desistiu de manter Serrão no comando técnico.
O impasse apenas terá uma solução se os valores e intenções do clube para a Copa Paulista estiverem dentro das expectativas do técnico José Carlos Serrão. Com Serrão, em edições anteriores da Copa Paulista, o Mogi Mirim chegou na fase semifinal da competição. Na ocasião, o clube mogimiriano foi eliminado pelo Juventus, que foi o campeão naquela temporada.
Fonte/futebolinterior
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