O estádio Brinco de Ouro da Princesa foi penhorado pela 1ª Vara do Trabalho de Campinas, por conta de uma dívida de R$ 20 mil com uma antiga funcionária do Guarani. Com a decisão, o estádio poderá ir a leilão. A decisão é um duro golpe no presidente Leonel Martins de Oliveira, que vê na venda do patrimônio a solução para a crise financeira do clube. A renda dos jogos já vem sendo penhorada para o pagamento de outros ex-funcionários, inclusive jogadores. O setor jurídico do Guarani informou que já foi notificado sobre a decisão, mas que irá se pronunciar apenas na segunda-feira. O clube deve recorrer da sentença.
Segundo o juiz Carlos Eduardo Dias só na 1ª VT de Campinas tramitam 22 processos contra o clube, totalizando mais de R$ 5 milhões, "o que, se projetado para todo o Fórum Trabalhista [12 VTs], tende a ultrapassar os R$ 50 milhões".
Na decisão, o juiz diz que a ação de arresto foi proposta no ano passado pela funcionária que obteve ganho de causa contra o clube, decisão contra a qual não cabia mais recurso. A reclamante alegou em seu pedido que notícias então divulgadas na imprensa local davam conta de que o devedor estaria colocando seu principal patrimônio à venda, medida que inviabilizaria o recebimento do que o clube deve a ela, conforme o que foi decidido na reclamação trabalhista.
Em sua fundamentação, Carlos Eduardo afirmou que a situação econômica do Guarani "é por demais conhecida, mesmo por quem não tem acompanhado o desenvolvimento dos processos movidos em face dele". O juiz reforçou "que a imprensa tem noticiado regularmente o estado de quase insolvência do requerido [o Guarani], com o não-pagamento de obrigações substanciais, inclusive de salários aos seus empregados".
Segundo o juiz Carlos Eduardo Dias só na 1ª VT de Campinas tramitam 22 processos contra o clube, totalizando mais de R$ 5 milhões, "o que, se projetado para todo o Fórum Trabalhista [12 VTs], tende a ultrapassar os R$ 50 milhões".
Na decisão, o juiz diz que a ação de arresto foi proposta no ano passado pela funcionária que obteve ganho de causa contra o clube, decisão contra a qual não cabia mais recurso. A reclamante alegou em seu pedido que notícias então divulgadas na imprensa local davam conta de que o devedor estaria colocando seu principal patrimônio à venda, medida que inviabilizaria o recebimento do que o clube deve a ela, conforme o que foi decidido na reclamação trabalhista.
Em sua fundamentação, Carlos Eduardo afirmou que a situação econômica do Guarani "é por demais conhecida, mesmo por quem não tem acompanhado o desenvolvimento dos processos movidos em face dele". O juiz reforçou "que a imprensa tem noticiado regularmente o estado de quase insolvência do requerido [o Guarani], com o não-pagamento de obrigações substanciais, inclusive de salários aos seus empregados".
Fonte/lancenet
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