Pouca gente sabe, mas o hino do América-RJ, considerado por muitos, e por mim, o mais bonito do futebol brasileiro, é um plágio da música 'Row, row, row' (Rema, rema, rema), dedicada aos remadores norte-americanos e usada também pelos atletas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, composta por James Monaco e William Jerome em 1912.
Uma polêmica muitas vezes sem fim, o plágio é tratado no site oficial do América como uma inspiração para Lamartine Babo, que aceitou o desafio, em 1949, de criar os hinos de 11 times cariocas. Além do América, ele emprestou seu talento para Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Bangu, São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio.
Segundo coluna de Armando Nogueira na 'Revista do Lance (A+)' de 30 de abril de 2005, o gênio Lamartine Babo desconversava sempre que era questionado sobre o plágio do hino.
"Eu conheci Lamartine Babo. Trabalhamos juntos em programas da TV Rio. Era uma das pessoas mais contentes do Rio de Janeiro nos anos 50. Tinha um fiapo de voz, mas vivia cantando. Quando alguém falava com ele de plágio do hino do América, ele respondia com o semblante mais doce do mundo.
- Eu sou um romântico.....
E saía, cantarolando:
- Hei de torcer, torcer, torcer / Hei de torcer até morrer, morrer, morrer...."
Fonte/Globo
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