Famoso pelo jejum histórico de 3 anos e 11 meses sem vencer uma partida, o Íbis ganhou fama na década de 1980 como o pior time do mundo. Passados 30 anos, o clube tem tudo para voltar aos holofotes da mídia. Agora, por um motivo nobre. A equipe pernambucana deu uma rasteira no preconceito e contratou uma mulher para comandar a preparação física.
- É a primeira vez que trabalho com um time. Achei o ambiente bem tranquilo. Pensei que a rejeição fosse maior - garantiu Carol Gama.
Coincidência à parte, a jovem, de 27 anos, ganhou fama de "carrasco do bem" no Íbis. Ela não admite brincadeiras nos treinos e, desde que chegou ao Rubro-Negro, os palavrões cessaram. Sem falar no ritmo puxado dos treinamentos sem bola.
- A Carol é brava e não gosta de resenha. Por isso, nunca escutei piadas dela. A gente também fica preocupado em falar sobre certos assuntos - admitiu o meio-campo Genílson.
Formada em Educação Física, ela chegou a estagiar no Sport Recife. Mas foi o treinador do Íbis, Jair Andrade, quem lhe deu a primeira oportunidade profissional. A pernambucana trabalhava com atletas em uma academia quando foi convidada para compor a comissão técnica do pior time do mundo.
- A Carol aceitou o desafio sem titubear. Trouxe métodos diferentes de trabalho e hoje é muito respeitada no clube. Trata-se de uma pessoa extremamente carismática. Ela deu mais resistência e velocidade à equipe. Os jogadores acabam obedecendo mais essa mulher do que outros homens - afirmou o comandante do time.
Para o atacante e capitão do Íbis, a jovem tem tudo para criar precedentes no futebol brasileiro.
- Ela serve como referência de profissionalismo e de mulher. Assim como tem juíza e bandeirinha, faltava essa inovação na preparação física. As pessoas acham que as atividades vão ser devagar. Na verdade, a Carol cobra muito mais. Só quando acaba o treino é que ela ri - declarou Baiano.
Depois de tantos elogios, Carol Gama garante que a receita para ser encarada com seriedade é simples.
- Tudo depende da postura da pessoa. Eles me respeitam até demais. Apesar de o futebol ser um mundo muito machista, há espaço para a mulher - disse.
Em relação à fama de pior time do mundo, a profissional garante que a atual diretoria está fazendo o possível para modificar a percepção dos torcedores.
- Os jogadores são muito unidos e estão se esforçando para a equipe voltar à elite do Campeonato Pernambucano. O time criou essa fama no passado, mas as pessoas que aqui estão querem reverter essa imagem ruim - afirmou a preparadora física que no momento está solteira, mas é respeitada como se fosse a esposa do presidente do clube.
- É a primeira vez que trabalho com um time. Achei o ambiente bem tranquilo. Pensei que a rejeição fosse maior - garantiu Carol Gama.
Coincidência à parte, a jovem, de 27 anos, ganhou fama de "carrasco do bem" no Íbis. Ela não admite brincadeiras nos treinos e, desde que chegou ao Rubro-Negro, os palavrões cessaram. Sem falar no ritmo puxado dos treinamentos sem bola.
- A Carol é brava e não gosta de resenha. Por isso, nunca escutei piadas dela. A gente também fica preocupado em falar sobre certos assuntos - admitiu o meio-campo Genílson.
Formada em Educação Física, ela chegou a estagiar no Sport Recife. Mas foi o treinador do Íbis, Jair Andrade, quem lhe deu a primeira oportunidade profissional. A pernambucana trabalhava com atletas em uma academia quando foi convidada para compor a comissão técnica do pior time do mundo.
- A Carol aceitou o desafio sem titubear. Trouxe métodos diferentes de trabalho e hoje é muito respeitada no clube. Trata-se de uma pessoa extremamente carismática. Ela deu mais resistência e velocidade à equipe. Os jogadores acabam obedecendo mais essa mulher do que outros homens - afirmou o comandante do time.
Para o atacante e capitão do Íbis, a jovem tem tudo para criar precedentes no futebol brasileiro.
- Ela serve como referência de profissionalismo e de mulher. Assim como tem juíza e bandeirinha, faltava essa inovação na preparação física. As pessoas acham que as atividades vão ser devagar. Na verdade, a Carol cobra muito mais. Só quando acaba o treino é que ela ri - declarou Baiano.
Depois de tantos elogios, Carol Gama garante que a receita para ser encarada com seriedade é simples.
- Tudo depende da postura da pessoa. Eles me respeitam até demais. Apesar de o futebol ser um mundo muito machista, há espaço para a mulher - disse.
Em relação à fama de pior time do mundo, a profissional garante que a atual diretoria está fazendo o possível para modificar a percepção dos torcedores.
- Os jogadores são muito unidos e estão se esforçando para a equipe voltar à elite do Campeonato Pernambucano. O time criou essa fama no passado, mas as pessoas que aqui estão querem reverter essa imagem ruim - afirmou a preparadora física que no momento está solteira, mas é respeitada como se fosse a esposa do presidente do clube.
Fonte/futeboldaparaíba
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