Disposto a escrever definitivamente o nome na história do futebol potiguar, o presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), José Vanildo, tem um plano ambicioso para realização de uma ampla reforma no estádio Juvenal Lamartine e devolver o equipamento esportivo para sociedade natalense. Nessa entrevista à Tribuna do Norte o dirigente conta detalhes desse seu projeto, bem como ressalta a importância da Copa do Nordeste, que na visão dele será a redenção para futebol da região, que a continuar penalizado pela CBF sofreria um processo de apequenamento e enfrentaria um grande risco de perder todas as posições na divisão de elite do futebol nacional. Mesmo se posicionando de forma crítica ao presidente Ricardo Teixeira, o dirigente potiguar disse que a atitude do cartola que digna de aplausos. José Vanildo também fala sobre a possibilidade de alteração no número de participantes do Campeonato Estadual, proposta sugerida pelos dirigentes de alguns clubes e que será analisada.
Presidente José Vanildo, em que pé está o plano para reforma do Juvenal Lamartine (JL)?
O projeto está concluído, é belíssimo está pronto há algum tempo e já fiz uma apresentação do mesmo para ex-governador Wilma de Faria e também já conversei sobre o mesmo com a prefeita Micarla de Sousa e com o atual governador Iberê Ferreira. Mostrei que a Copa do Mundo pode ser importante na revitalização do nosso mais antigo estádio. Além de servir a jogos e até como local para treino das seleções que virão a Natal, o equipamento também pode ser usado como uma ferramenta de inclusão social, abrindo espaços decentes para as bases, o futebol amador e o futebol escolar.
Junto com o estádio está previsto mais outro tipo de equipamento?
Nós queremos dotar a estrutura para servir como sede da própria federação de futebol, onde teremos espaços para o funcionamento do Tribunal de Justiça Desportiva e um centro de fisioterapia que poderia atender também aos atletas amadores e ao desporto escolar.
Como se daria essa otimização de espaço na área?
Queremos aproveitar a frente do estádio para construir uma espécie de centro comercial, com cerca de trinta lojas, todas locadas em favor da administração do novo estádio e para manter as necessidades da federação, do Tribunal de Justiça Desportiva, além do centro de fisioterapia.
Já existe o levantamento de valores para viabilização dessa reforma?
Esses valores, para deixar o JL completo, giram em torno de R$ 15 milhões. O que demostra que com um investimento muitas vezes menor, o estádio pode ser adaptado para comportar grande parte dos jogos do Campeonato Estadual, excetuando o clássico entre ABC x América. A ideia é ampliar a capacidade atual de público construindo um grande tobogã na parte dos fundos do estádio e esse investimento seria relativamente baixo. Com essa ampliação, o JL teria condições de abrigar até certos jogos do Brasileirão.
Essa ampliação iria necessitar de alguma desapropriação na vizinhança?
O projeto não contempla a desapropriação de imóveis existentes naquele espaço. É possível que o projeto de reforma seja realizado dentro da área que já dispomos e acredito que se houvesse desapropriação, essa serviria como um agente complicador para os nossos planos. Quero deixar claro para as nossas autoridades, que a reforma se faz necessário, pois em 2011 poderemos enfrentar grandes dificuldades no futebol devido a demolição do Machadão e a falta de outro espaço apropriado para América e Alecrim mandarem seus jogos. Com um pequeno investimento, dois ou três milhões, já poderíamos deixar o JL pronto para servir como alternativa ao estádio do ABC.
Presidente José Vanildo, em que pé está o plano para reforma do Juvenal Lamartine (JL)?
O projeto está concluído, é belíssimo está pronto há algum tempo e já fiz uma apresentação do mesmo para ex-governador Wilma de Faria e também já conversei sobre o mesmo com a prefeita Micarla de Sousa e com o atual governador Iberê Ferreira. Mostrei que a Copa do Mundo pode ser importante na revitalização do nosso mais antigo estádio. Além de servir a jogos e até como local para treino das seleções que virão a Natal, o equipamento também pode ser usado como uma ferramenta de inclusão social, abrindo espaços decentes para as bases, o futebol amador e o futebol escolar.
Junto com o estádio está previsto mais outro tipo de equipamento?
Nós queremos dotar a estrutura para servir como sede da própria federação de futebol, onde teremos espaços para o funcionamento do Tribunal de Justiça Desportiva e um centro de fisioterapia que poderia atender também aos atletas amadores e ao desporto escolar.
Como se daria essa otimização de espaço na área?
Queremos aproveitar a frente do estádio para construir uma espécie de centro comercial, com cerca de trinta lojas, todas locadas em favor da administração do novo estádio e para manter as necessidades da federação, do Tribunal de Justiça Desportiva, além do centro de fisioterapia.
Já existe o levantamento de valores para viabilização dessa reforma?
Esses valores, para deixar o JL completo, giram em torno de R$ 15 milhões. O que demostra que com um investimento muitas vezes menor, o estádio pode ser adaptado para comportar grande parte dos jogos do Campeonato Estadual, excetuando o clássico entre ABC x América. A ideia é ampliar a capacidade atual de público construindo um grande tobogã na parte dos fundos do estádio e esse investimento seria relativamente baixo. Com essa ampliação, o JL teria condições de abrigar até certos jogos do Brasileirão.
Essa ampliação iria necessitar de alguma desapropriação na vizinhança?
O projeto não contempla a desapropriação de imóveis existentes naquele espaço. É possível que o projeto de reforma seja realizado dentro da área que já dispomos e acredito que se houvesse desapropriação, essa serviria como um agente complicador para os nossos planos. Quero deixar claro para as nossas autoridades, que a reforma se faz necessário, pois em 2011 poderemos enfrentar grandes dificuldades no futebol devido a demolição do Machadão e a falta de outro espaço apropriado para América e Alecrim mandarem seus jogos. Com um pequeno investimento, dois ou três milhões, já poderíamos deixar o JL pronto para servir como alternativa ao estádio do ABC.
A reutilização de um estádio naquela localidade, não traria problema à vizinhança?
Não. O JL vai ser utilizado fora do horário do funcionamento do comércio, ele está localizado num local onde as vias de escoamento de trânsito são largas, trata-se de uma área central e com um pequeno investimento pode ser reutilizado de imediato. Além disso, nós teremos na área um restaurante e o museu do esporte, que irá contemplar a vizinhança com boas opções de programas.
Onde é que se buscariam tais recursos, já que o montante é tido como uma fortuna para o nosso governo?
Eles poderiam vir de vários pontos: Ministério dos Esportes, Governo do Estado, Prefeitura de Natal e através da Parceria Público Privada. Porque o conjunto de ações possibilitaria a realização da reforma sem que alguns desses atores tivessem de liberar grandes quantias. Senti da parte de Iberê e Micarla o interesse de manter aquele patrimônio encravado na área mais nobre de Natal. Todos os dias eu recebo propostas de permuta e de compra daquele espaço, mas aquilo é um patrimônio da nossa cidade, faz parte da história do nosso futebol e não sou favorável a alienação.
A permuta, como chegou a ser ventilado em administrações passadas, não faz parte dos seus planos?
Na verdade aquele terreno é um patrimônio público do Governo do RN, a federação está lá há mais de 90 anos. Todas a benfeitorias existentes na área são de responsabilidade da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), nós temos a sessão. Há a possibilidade do terreno ter a situação legalizada através de um projeto de lei, estipulando ou condicionando amarras para evitar qualquer risco de alienação da área. Essa é uma vertente que eu defendo.
Algumas leis municipais, como a exigência do Impacto de Trânsito, a meu ver, dificultam essa reforma. O senhor vê isso como problema?
O projeto contempla estacionamento no subsolo, ele também prevê que os jogos serão realizados fora do horário de pico no trânsito, a área tem ruas largas e é um local onde não existe comércio funcionando no período noturno. Não vejo a exigência como grande complicador, é possível a adequação do projeto que não causará qualquer trauma para aquela vizinhança. Gostaria que a classe empresarial, prefeitura e o governo estadual compreendessem a importância e a seriedade desse projeto.
No seu entendimento Natal não necessita mais de um estádio alternativo, que não seja o JL?
Acho que a utilização do JL seria uma forma mais simples, mais alternativa, com transparência e participação popular de atender esse anseio da nossa sociedade. O investimento nessa reforma poderia ter o acompanhamento do Ministério Público para que não pairasse qualquer dúvida sobre as verbas que seriam aplicadas. Aquela área é muito nobre e cobiçada, então temos de afastar qualquer tipo de suspeita de um processo como este. Caso os planos não sejam realizados, acredito que estaremos punindo severamente clubes como América e Alecrim, que não dispõem de estádios próprios e terão um calendário a cumprir em 2011.
Seria possível se pegar carona nos recursos que serão destinadas ao RN, devido ao advento da Copa de 2014, para alavancar os recursos para o novo JL?
Não tenho a menor dúvida disso, tem que ser para agora. Esse novo JL vai servir para Copa do Mundo. Porque não usar o JL para abrigar os treinos das seleções que terão Natal como sede? Acho que não só como instrumento de utilização do futebol amador, futebol feminino, para os próprio jogos estudantis, a área deve ser explorada também como de apoio a grandes eventos.
O prazo de reforma levaria quanto tempo?
Não tenho um prazo estabelecido, mas acredito que não dure mais que seis ou oito meses. A ideia do projeto é manter as arquibancadas atuais e construir o tobogã no fundo do terreno, quase que duplicando a capacidade de publico atual. O acesso ao novo módulo seria realizado pela rua lateral ao estádio.
A FNF ficou satisfeita com andamento do Estadual?
A FNF aperfeiçoou as suas ações, o regulamento, a tabela da competição. Acho que o campeonato deu certo porque o torcedor compreendeu a fórmula de disputa, essa situação mostra que a fórmula foi simples mais eficiente no quesito emoção, já que a cada rodada deixava a expectativa da realização de jogos extras para final dos turnos.
Podem ocorrer alterações no Estadual em 2011?
Alguns detalhes eu acredito que devem ser revistos, a questão do número de participantes pode ser alterada. Os clubes querem discutir esse assunto.
Para reduzir ou para aumentar o número?
Para reduzir. A federação, em princípio, não raciocina dessa forma, mas vamos escutar as propostas. Temos de ver ainda a questão da segunda divisão, que esse ano será incrementada com a participação dos times “B” de América e ABC, o que acredito que dará um colorido diferente à disputa, mesmo que os dois maiores clubes do RN não sejam concorrentes ao título, uma vez que já se encontram na divisão de elite.
Esse tipo de participação especial estaria aberto aos demais clubes da divisão de elite?
Não, eu vejo que existe o aspecto de custo. Disputar uma série B requer certo gasto aos clubes. Essa solicitação partiu das diretorias de ABC e América. Eles sabem que terão custo de manutenção de atletas que não serão muito usados no Brasileiro e na Copa do Nordeste e necessitam mantê-los em atividade de alguma forma. As demais equipes não possuem essa mesma estrutura. Mas estamos planejando a realização de uma Copa entre as equipes profissionais que estão sem calendário.
A saúde financeira da FNF já permite um auxílio a segundona do RN?
Não. A FNF não tem ainda essa capacidade, embora a federação tenha auxiliado muitas equipes que disputaram a nossa divisão de elite, bancado as despesas com arbitragem e, em algumas situação, até despesas com transporte e hospedagens. Tudo dentro da condição dela de socorrer alguns de seus filiados em momentos difíceis. Seria leviano de minha parte chegar aqui e dizer que teríamos condições de bancar as despesas com a nossa série B.
Quanto tempo vai durar a administração José Vanildo?
Ela vai enquanto houver a compreensão dos clubes. Eu gosto de desempenhar essa função.
Não tem nada que impeça novas reeleições?
Nada. Só há impedimento se não houver vontade e o desejo dos filiados. Isso para mim é o fundamental.
Com está a relação da FNF com a CBF?
Sempre tive uma relação critica, mas tem de se registrar e elogiar a atitude da CBF em reabrir a oportunidade de se voltar com a realização da Copa do Nordeste. Acho que é uma ação efetiva, não doação, nem bondade. Ela compreendeu que era possível de fazer algo pela região, dando oportunidade para que os próprios clubes buscassem o seu caminho. Isso foi muito importante, uma ação digna de aplausos e fiz questão de parabenizar o presidente Ricardo Teixeira.
Isso ainda deve ser visto como a salvação do futebol nordestino?
Acredito que sim. Hoje nós temos ainda dois clubes na série A, se essa medida não fosse tomada e do jeito que as coisas andam, talvez dentro em breve seria difícil até manter os nossos clubes na série B.
Qual sua esperança em relação ao torneio?
Com certeza a Copa do Nordeste já nasce melhor que a série B, isso em termos financeiros e de patrocínio, pois acredito que nesse primeiro momento não chegaremos a ter um público tão expressivo. O restabelecimento da competição trará novo ânimo aos clubes dessa região.
Fonte: site da Tribunado Norte
Não. O JL vai ser utilizado fora do horário do funcionamento do comércio, ele está localizado num local onde as vias de escoamento de trânsito são largas, trata-se de uma área central e com um pequeno investimento pode ser reutilizado de imediato. Além disso, nós teremos na área um restaurante e o museu do esporte, que irá contemplar a vizinhança com boas opções de programas.
Onde é que se buscariam tais recursos, já que o montante é tido como uma fortuna para o nosso governo?
Eles poderiam vir de vários pontos: Ministério dos Esportes, Governo do Estado, Prefeitura de Natal e através da Parceria Público Privada. Porque o conjunto de ações possibilitaria a realização da reforma sem que alguns desses atores tivessem de liberar grandes quantias. Senti da parte de Iberê e Micarla o interesse de manter aquele patrimônio encravado na área mais nobre de Natal. Todos os dias eu recebo propostas de permuta e de compra daquele espaço, mas aquilo é um patrimônio da nossa cidade, faz parte da história do nosso futebol e não sou favorável a alienação.
A permuta, como chegou a ser ventilado em administrações passadas, não faz parte dos seus planos?
Na verdade aquele terreno é um patrimônio público do Governo do RN, a federação está lá há mais de 90 anos. Todas a benfeitorias existentes na área são de responsabilidade da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), nós temos a sessão. Há a possibilidade do terreno ter a situação legalizada através de um projeto de lei, estipulando ou condicionando amarras para evitar qualquer risco de alienação da área. Essa é uma vertente que eu defendo.
Algumas leis municipais, como a exigência do Impacto de Trânsito, a meu ver, dificultam essa reforma. O senhor vê isso como problema?
O projeto contempla estacionamento no subsolo, ele também prevê que os jogos serão realizados fora do horário de pico no trânsito, a área tem ruas largas e é um local onde não existe comércio funcionando no período noturno. Não vejo a exigência como grande complicador, é possível a adequação do projeto que não causará qualquer trauma para aquela vizinhança. Gostaria que a classe empresarial, prefeitura e o governo estadual compreendessem a importância e a seriedade desse projeto.
No seu entendimento Natal não necessita mais de um estádio alternativo, que não seja o JL?
Acho que a utilização do JL seria uma forma mais simples, mais alternativa, com transparência e participação popular de atender esse anseio da nossa sociedade. O investimento nessa reforma poderia ter o acompanhamento do Ministério Público para que não pairasse qualquer dúvida sobre as verbas que seriam aplicadas. Aquela área é muito nobre e cobiçada, então temos de afastar qualquer tipo de suspeita de um processo como este. Caso os planos não sejam realizados, acredito que estaremos punindo severamente clubes como América e Alecrim, que não dispõem de estádios próprios e terão um calendário a cumprir em 2011.
Seria possível se pegar carona nos recursos que serão destinadas ao RN, devido ao advento da Copa de 2014, para alavancar os recursos para o novo JL?
Não tenho a menor dúvida disso, tem que ser para agora. Esse novo JL vai servir para Copa do Mundo. Porque não usar o JL para abrigar os treinos das seleções que terão Natal como sede? Acho que não só como instrumento de utilização do futebol amador, futebol feminino, para os próprio jogos estudantis, a área deve ser explorada também como de apoio a grandes eventos.
O prazo de reforma levaria quanto tempo?
Não tenho um prazo estabelecido, mas acredito que não dure mais que seis ou oito meses. A ideia do projeto é manter as arquibancadas atuais e construir o tobogã no fundo do terreno, quase que duplicando a capacidade de publico atual. O acesso ao novo módulo seria realizado pela rua lateral ao estádio.
A FNF ficou satisfeita com andamento do Estadual?
A FNF aperfeiçoou as suas ações, o regulamento, a tabela da competição. Acho que o campeonato deu certo porque o torcedor compreendeu a fórmula de disputa, essa situação mostra que a fórmula foi simples mais eficiente no quesito emoção, já que a cada rodada deixava a expectativa da realização de jogos extras para final dos turnos.
Podem ocorrer alterações no Estadual em 2011?
Alguns detalhes eu acredito que devem ser revistos, a questão do número de participantes pode ser alterada. Os clubes querem discutir esse assunto.
Para reduzir ou para aumentar o número?
Para reduzir. A federação, em princípio, não raciocina dessa forma, mas vamos escutar as propostas. Temos de ver ainda a questão da segunda divisão, que esse ano será incrementada com a participação dos times “B” de América e ABC, o que acredito que dará um colorido diferente à disputa, mesmo que os dois maiores clubes do RN não sejam concorrentes ao título, uma vez que já se encontram na divisão de elite.
Esse tipo de participação especial estaria aberto aos demais clubes da divisão de elite?
Não, eu vejo que existe o aspecto de custo. Disputar uma série B requer certo gasto aos clubes. Essa solicitação partiu das diretorias de ABC e América. Eles sabem que terão custo de manutenção de atletas que não serão muito usados no Brasileiro e na Copa do Nordeste e necessitam mantê-los em atividade de alguma forma. As demais equipes não possuem essa mesma estrutura. Mas estamos planejando a realização de uma Copa entre as equipes profissionais que estão sem calendário.
A saúde financeira da FNF já permite um auxílio a segundona do RN?
Não. A FNF não tem ainda essa capacidade, embora a federação tenha auxiliado muitas equipes que disputaram a nossa divisão de elite, bancado as despesas com arbitragem e, em algumas situação, até despesas com transporte e hospedagens. Tudo dentro da condição dela de socorrer alguns de seus filiados em momentos difíceis. Seria leviano de minha parte chegar aqui e dizer que teríamos condições de bancar as despesas com a nossa série B.
Quanto tempo vai durar a administração José Vanildo?
Ela vai enquanto houver a compreensão dos clubes. Eu gosto de desempenhar essa função.
Não tem nada que impeça novas reeleições?
Nada. Só há impedimento se não houver vontade e o desejo dos filiados. Isso para mim é o fundamental.
Com está a relação da FNF com a CBF?
Sempre tive uma relação critica, mas tem de se registrar e elogiar a atitude da CBF em reabrir a oportunidade de se voltar com a realização da Copa do Nordeste. Acho que é uma ação efetiva, não doação, nem bondade. Ela compreendeu que era possível de fazer algo pela região, dando oportunidade para que os próprios clubes buscassem o seu caminho. Isso foi muito importante, uma ação digna de aplausos e fiz questão de parabenizar o presidente Ricardo Teixeira.
Isso ainda deve ser visto como a salvação do futebol nordestino?
Acredito que sim. Hoje nós temos ainda dois clubes na série A, se essa medida não fosse tomada e do jeito que as coisas andam, talvez dentro em breve seria difícil até manter os nossos clubes na série B.
Qual sua esperança em relação ao torneio?
Com certeza a Copa do Nordeste já nasce melhor que a série B, isso em termos financeiros e de patrocínio, pois acredito que nesse primeiro momento não chegaremos a ter um público tão expressivo. O restabelecimento da competição trará novo ânimo aos clubes dessa região.
Fonte: site da Tribunado Norte
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