A Série B terá sete rodadas antes da paralisação por causa da Copa do Mundo. Serão 70 partidas até o dia 5 de junho. São 210 pontos em jogo. Por isso, é consenso entre todos os 20 técnicos que uma boa arrancada antes do Mundial será essencial para uma boa (e importante) pré-temporada especial, em junho. Até porque após a competição na África do Sul será quase um "novo" campeonato brasileiro da segunda divisão, com a abertura da janela europeia de contratações. Tanto para reforçar a equipe como para evitar possíveis desmanches. Ou seja, é mais do que necessário somar pontos para suportar essa pressão, para ter mesmo uma "reserva técnica" após o provável período de transição.
Seguindo esse raciocínio, o Náutico fez a sua parte com maestria até agora. Colocando em prática o mesmo futebol ofensivo das finais do Pernambucano, o Timbu largou com duas vitórias nas duas primeiras rodadas, com a liderança da competição. Carlinhos Bala, Bruno Meneghel e cia igualaram o melhor resultado do Timbu na Série B nesta década, obtido em 2001. Nem quando o clube de Rosa e Silva subiu, em 2006 (já na era dos pontos corridos), o desempenho foi tão bom. Naquele ano, o Alvirrubro somou quatro pontos, com uma vitória e um empate.
Nem mesmo a ameaça do presidente da Liga do Nordeste, Eduardo Rocha, sobre quem escalar times mistos no Nordestão (que começará em 9 de junho) surtiu efeito no Náutico. O time segue se reforçando. Amanhã deverão ser confirmados os três reforços negociados após a parceria com o Atlético-MG, viabilizada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Apesar do bom momento, já com a perda do título estadual superada, o técnico alvirrubro, Alexandre Gallo, mostra prudência ao analisar o Timbu. "Os jogadores se doaram e foram guerreiros desde o começo da partida. Fizemos um bom jogo e agora é continuar trabalhando, respeitando sempre o adversário".
Fonte/diáriodepernambuco
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