Na última quinta-feira, Acelino Freitas, o tetracampeão mundial de boxe Popó, completou três anos afastado dos ringues profissionais. Desde então, a carreira de aposentado do baiano trilhou os caminhos da política e tinha destino certo rumo às eleições deste ano. No entanto, um escândalo nas páginas policiais mudou os seus planos, mesmo com sua inocência segundo as investigações. Popó foi citado em um caso de assassinato em 2009.
O crime teria sido motivado pelo envolvimento de sua sobrinha, filha do irmão Luis Cláudio, com Jonatas dos Santos Dantas, de 22 anos, um relacionamento reprovado pela família. Jonatas escapou com vida, mas o amigo Moisés Magalhães Pinheiro, de 28 anos, morreu num ataque feito por seis homens armados.
A acusação é de que um integrante da família de Popó teria sido mandante do crime. Segundo a delegada da Delegacia de Homicídios de Salvador, Francineide Moura, o inquérito foi encerrado e, por falta de provas, Popó não foi incluído.
“Eu quero fazer concurso para delegado ou virar desembargador, porque como advogado, não vou querer defender um cara que diz que uma pessoa o mandou matar, sendo isso uma mentira”, disse.
Popó havia completado o ensino fundamental e o médio em supletivos nos dois últimos anos e escolheu cursar a faculdade de Direito, em que está no primeiro semestre pela Faculdade Batista Brasileira (FBB).
Também pela sua experiência de setembro de 2007 a dezembro de 2008 como secretário de Esportes, Lazer e Entretenimento, ele desistiu de tentar cargo político como deputado - o baiano é filiado do PRB. Popó alega que não conseguiu colocar em ação seus projetos quando estava na prefeitura soteropolitana.
“Muita gente me para na rua, dizem que precisam de pessoas como eu, mas a política é muito suja. O salário é baixo. Quando você entra, é difícil não se corromper, e não quero sujar minha imagem”, opina Popó.
Fonte/deznarede
Nenhum comentário:
Postar um comentário