O Brasil sustenta um enorme favoritismo diante do Chile nas oitavas de final desta segunda-feira, às 15h30 (de Brasília), no Ellis Park. O adversário sul-americano está longe de representar um temor. No entanto, todo cuidado é pouco a partir de agora na Copa do Mundo. E isso inclui um respeito sem tamanho aos chilenos para evitar uma traumática eliminação logo no início do mata-mata, repetindo a tragédia de 1990. Dunga e Jorginho lembram bem.
A seleção não é eliminada nas oitavas de final desde 1990, na Itália, quando perdeu por 1 a 0 para a Argentina, no dia 24 de junho. Dunga, Jorginho e Taffarel, membros da atual comissão técnica, disputaram os 90 minutos daquele jogo decidido por Caniggia aos 35min do segundo tempo.
O revés foi traumático. A equipe comandada por Sebastião Lazaroni recebeu um caminhão de críticas. Dunga se tornou um dos símbolos daquela geração. Foi a primeira versão da era Dunga. E o significado não era nada positivo.
Agora como comandante, o treinador tenta se cercar de cuidados para combater nova eliminação precoce para um sul-americano. A mensagem já foi compreendida pelos jogadores.
“Precisamos esquecer tudo que já fizemos contra o Chile. Nosso retrospecto é excelente, mas agora é mata-mata. A equipe deles está jogando muito bem, mostrou muito volume contra a Espanha. Será necessário ter atenção redobrada”, ordenou o volante Gilberto Silva.
O Chile é o maior saco de pancadas da era Dunga. A seleção venceu os cinco jogos contra os rivais desta segunda, sempre por boa margem de gols. Foram 20 gols marcados e apenas três sofridos. Só Robinho fez seis gols nesse período.
“Sempre tive sorte contra o Chile, mas me preparo igual contra todo mundo. Também sei que cada jogo é uma história diferente e espero que essa história seja favorável à seleção. Se eu puder fazer um gol, ótimo, mas se não der tudo bem, penso apenas em ganhar do Chile e passar de fase”, comentou Robinho.
O atacante tenta não imaginar a possibilidade de uma eliminação precoce. “No futebol tudo pode acontecer, mas não pensamos nisso”.
Fonte: Uol
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