domingo, 1 de agosto de 2010


O australiano Mark Webber venceu o Grande Prêmio da Hungria na manhã deste domingo. O piloto da Red Bull adotou uma estratégia diferente de seus principais rivais em um momento crucial da corrida e alcançou o resultado que o levou à liderança do Mundial.

Diferente dos concorrentes, Webber não aproveitou a entrada do safety car na 15ª volta para visitar os boxes. Ele abriu uma vantagem segura, se manteve na pista com o primeiro jogo de pneus até o 44º giro e voltou para seguir na ponta até a linha de chegada.

Assim, ele assume a liderança do Mundial com 161 pontos. O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, segue no segundo posto com os mesmos 157 pontos, já que teve problemas técnicos e deixou a prova húngara. O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, terceiro neste domingo, ocupa a mesma posição do campeonato com 151 pontos.

Prestes a completar 34 anos, Webber está na Fórmula 1 desde 2002. Ele acumula um total de 153 corridas, 16 pódios e seis vitórias, quatro nesta temporada (é o piloto que mais venceu em 2010). O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, foi o segundo colocado na Hungria e acompanhou a dupla da Red Bull no pódio.

Entre os demais brasileiros, o ferrarista Felipe Massa terminou na quarta colocação. Rubens Barrichello, da Williams, chegou a ser o quinto, mas terminou em 10º. Em sua segunda corrida completada consecutiva, Bruno Senna, da Hispania, foi o 17º. Lucas di Grassi, da Virgin, terminou uma prova depois de dois abandonos e ficou em 18º.

A prova - Logo na largada, Alonso tomou a segunda posição de Webber e chegou a ameaçar Vettel, mas o alemão soube como se defender desta vez e manteve a ponta. Massa, por sua vez, não teve maiores problemas para permanecer na quarta colocação da corrida.

Barrichello largou na 12ª colocação e saltou para a nona logo na largada. Entre os demais competidores brasileiros, Lucas di Grassi também ganhou posições e pulou no 23º para o 19º posto. Para completar, Bruno Senna chegou a cair para o último lugar.

Hamilton largou em quinto a bordo de sua McLaren e chegou a perder a posição para Vitaly Petrov, da Renault, mas deu o troco no russo em seguida. Logo no início da prova, o espanhol Jaime Alguersuari, da Toro Rosso, teve problemas no sistema de refrigeração e deixou a disputa.

Um pedaço da asa dianteira da Force Índia do italiano Vitantonio Liuzzi na pista provocou uma grande confusão e mudou os rumos da disputa. Na 15ª volta, o safety car entrou em ação e boa parte dos pilotos aproveitou a situação para visitar os respectivos boxes.

Vettel quase perdeu a entrada e passou pela zebra para parar, uma manobra permitida pela organização. Alonso também resolveu trocar os pneus, mas a Ferrari conseguiu trabalhar rápido e em seguida recebeu Massa, que perdeu o quarto lugar para Hamilton.

Logo depois de fazer sua troca, o polonês Robert Kubica foi liberado pelos mecânicos da Renault no momento errado e colidiu com a Force India do alemão Adrian Sutil. Já o também alemão Nico Rosberg, da Mercedes, perdeu uma roda e a peça ficou quicando nos boxes.

Webber preferiu apostar em uma estratégia diferente e não parou nos boxes durante a presença do safety car para pular do terceiro lugar para a liderança. Rubens Barrichello também resolveu permanecer na pista e saltou da nona para a sexta colocação.

Na 24ª volta, Hamilton teve problemas no eixo de sua McLaren, perdeu a dirigibilidade e abandonou a prova. Em seguida, Vettel acabou punido pela organização por deixar um espaço superior ao permitido em relação ao safety car e foi obrigado a passar pelos boxes novamente.

Revoltado, Vettel reclamou pelo rádio com sua equipe e passou gesticulando nos boxes. Alonso aproveitou a punição e tomou a vice-liderança do alemão. Massa pisou fundo para tentar passar, mas viu o jovem piloto europeu retornar na terceira colocação. Barrichello seguiu em quinto lugar.

De maneira surpreendente, Webber aguentou 44 voltas com seu primeiro jogo de pneus súper macios. O australiano abriu uma vantagem segura, visitou os boxes e retornou na liderança. Após a troca, os mecânicos da Red Bull já se cumprimentavam na iminência da vitória.

Na 56ª volta, Barrichello finalmente foi para os boxes e caiu da quinta para a 11ª colocação. Na retorno à pista, encontrou à frente o alemão Michael Schumacher, ex-companheiro na Ferrari e atualmente na Mercedes. O brasileiro partiu para cima e ultrapassou o desafeto a três voltas do final.


Fonte/gazeta



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