A crise política vivida pelo Goiás ganhou mais um capítulo, no final da noite desta terça-feira. Isso porque Syd de Oliveira Reis foi afastado do cargo de presidente do clube por 30 dias. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo alviverde, após uma conturbada reunião de duas horas.
Apesar de ser uma medida, a princípio temporário, o presidente deposto não deve permanecer à frente da diretoria do Verdão. No próximo dia 10 de setembro, o Conselho convocará uma assembleia para pedir o impeachment de Syd. Até a nova reunião, o presidente do Conselho, Hailé Pinheiro, assumirá a função.
Os conselheiros alegaram vários motivos para a decisão polêmica. Entre eles, a negociação de jogadores sem a consulta do Conselho e contas não declaradas. Fatos que fizeram o clube entrar em estado de ebulição nos últimos dias.
O cenário político do Goiás ficou bem claro nas semanas que se passaram. Existia o grupo de Syd de Oliveira, que perdeu também os vice-executivos Sebastião Macalé e Alexandre Iunes, que renunciaram, e o grupo de Hailé Pinheiro, que detém a maioria do Conselho.
O ápice desta guerra política aconteceu no último dia 17 de agosto, quando se intensificou a troca de acusações. Syd declarou que o Goiás “tornou-se uma máquina de lavar dinheiro”, causando indignação dos conselheiros.
Depois disso, ainda tentou negociar Felipe e Jonatan com o futebol internacional e Diogo Galvão com o Atlético-GO. No entanto, acabou impedido de fazê-lo pelo próprio Conselho, que acionou a Federação Goiana de Futebol (FGF).
O fato é que a primeira destituição na história do Goiás se reflete dentro de campo. O time, hoje, ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos, e corre sérios riscos de rebaixamento.
Fonte/futebolinterior
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