quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Adversárias do Brasil começam cedo a trabalhar
O dia começa cedo para oito jogadoras da seleção do Quênia, primeiras adversárias do Brasil no Mundial do Japão. Quando estão em Nairóbi, onde moram, elas acordam, arrumam suas casas e saem para trabalhar. Suor já faz parte da rotina. Esforço e trabalho de equipe também. Hora de trocar de roupa para começar o serviço. O uniforme já está arrumado. Só que ele não é de tecido esportivo, nem tem as cores da bandeira nacional. É uma farda. Sem estrutura para viver apenas de esporte, já que o vôlei não é profissionalizado na África, as atletas precisam dividir seu tempo em dois períodos para defender o país: um na quadra, outro na prisão, como agentes carcerárias.- Somos responsáveis por levar as presas para passear. Nós as acompanhamos quando precisam ir ao hospital. Depois, trazemos todas de volta, à tarde. Fazemos isso para poder jogar. O governo ajuda o time. Se temos um campeonato e vamos viajar, não precisamos trabalhar naqueles dias. Ganhamos folga. E assim chegamos até aqui - disse Brackcides Agala.
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