O uso de um desfibrilador salvou a vida de Miguel García, meio-campista do Salamanca, clube da segunda divisão espanhola. O atleta sofreu uma parada cardíaca em campo durante partida de seu time contra o Betis e foi atendido ainda no gramado. De acordo com os médicos das equipes, as consequências do acidente poderiam ter sido piores se o atendimento não tivesse sido rápido.
"O jogador voltou a viver, porque esteve morto por 20 segundos. Ao ver que estava em parada cardíaca, a primeira coisa que fizemos foi abrir a via aérea com um tubo. Uma vez aberta, o ar entrava, mas ele não respirava. Fizemos uma massagem cardíaca e tivemos que utilizar o desfibrilador duas vezes", explicou Ignácio Garrido, médico do Salamanca, ao jornal "El País". "Se tivéssemos demorado mais de três minutos teriam sido produzidos danos cerebrais pela falta de atendimento", completou Tomás Calero, do Bétis, o primeiro a atender García.O estado do jogador de 31 anos é estável e ele pode deixar a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) ainda nesta segunda-feira. O Salamanca foi derrotado por 3 a 0 e está na quarta posição da segunda divisão do Espanhol. O Bétis lidera.A Espanha tem um histórico de incidentes parecidos com o de García. Antonio Puerta, do Sevilla, morreu pouco depois de sofrer uma parada cardíaca em uma partida em 2007. No ano passado, o zagueiro Dani Jarque, do Espanyol, faleceu por problemas cardíacos no hotel em que se concentrava com sua equipe.
Fonte/Cidadeverde
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