De acordo com o jornal suíço Tages-Anzeiger, Ricardo Teixeira, presidente da CBF, teria recebido US$ 9,5 milhões (mais de 16 milhões de reais em valores de hoje) entre agosto de 1992 e 28 de novembro de 1997 da extinta empresa ISL, parceira da Fifa por muitos anos. O dinheiro era depositado em uma conta em Liechtenstein, paraíso fiscal europeu. Os depósitos eram de US$ 250 mil cada (cerca de R$ 433 mil, em valores atuais) e eram registrados por uma empresa chamada Sanud Establissement – empresa que se descobriu que era fantasma. O Ministério Público de Zurique afirmou que iniciará um processo de investigação para saber se os pagamentos eram legais ou não dentro das leis do país. Até os anos 1990, o pagamento de propina de empresas não era ilegal, desde que o dinheiro não saísse da Suíça ou de Liechtenstein.Também nesta sexta-feira, a BBC mostrará um documentário que reforça as denúncias ao mandatário da CBF.
Além dele, o presidente da CAF (Confederação Africana de Futebol), Issa Hayatou, e o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Nicolas Leoz, também são acusados de receberem dinheiro da empresa. O documentário vai ao ar hoje, às 18h (de Brasília).Em um evento em São Paulo, Rodrigo Paiva, assessor da CBF, afirmou que a denúncia não tem nenhum fundamento. Todas essas denúncias acontecem em meio à escolha da sede da Copa do Mundo de 2018, no dia 2 de dezembro.
Fonte/Fanáticos
Nenhum comentário:
Postar um comentário