O Ferroviário está há 15 anos sem títulos estaduais. A carência de conquistas é o reflexo de um clube que perdeu força e que luta para recuperar o fôlego. Para 2011, a diretoria fechou uma parceria para gerir o departamento de futebol. O acordo foi a cartada para tentar reanimar os cofres, tirar o time do jejum e devolver a autoestima ao torcedor coral. Por enquanto, a esperança toma conta da Barra do Ceará.
"O projeto está indo bem, dentro do cronograma definido, com atletas de perfil profissional, de acordo com as exigências técnicas e financeiras", diz Marcos Gaúcho, consultor do grupo co-gestor. Por enquanto, o Ferroviário contratou 13 reforços para 2011. A média de idade é de 24 anos. Uma clara ideia de formar um grupo novo, com potencial para gerar retorno e possível transferências.
A grande meta no Estadual é garantir uma vaga na Série D do Brasileiro e, consequentemente, um calendário cheio em 2011. Só assim as finanças corais podem ganhar equilíbrio. "O sucesso da gestão depende disso", lembra o técnico (e também integrante do grupo gestor) Mirandinha.
Hoje, o Ferroviário tem uma dívida de R$ 368 mil (o valor é todo de pendências salariais). Além disso, segundo o presidente Luiz Gonzaga Neto, o custo mensal do clube gira em torno de R$ 300 mil.
Para o Estadual 2011, três patrocinadores devem apoiar o clube (fora as cotas da Prefeitura e do Governo do Estado). "Esses acordos vão limpar muita coisa", lembra Luiz Gonzaga Neto, que não viu outra saída para o futuro do Ferrão que não fosse a parceria. "Se for transparente, não tem como sair errado", afirma.
Fonte/OPovo
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