Perseguição. Esta foi a palavra mais ouvida dentre os torcedores do Campinense na manhã deste sábado (29). Mais uma vez, todos os bens do time foram levados do Estádio Renato Cunha Lima, O Renatão, em Campina Grande.
A ação, no valor de R$ 1.570.000,00 é assinada novamente pelo juiz Claudio Pedrosa Nunes, assim como foram as outras duas vezes. Os autores são os mesmos, ou seja, Gustavo Ratunde de Carvalho e outros, e Rinaldo Fernandes e outros.
Nesta terceira apreensão, foram levados colchões, camas Box, canos de irrigação do gramado e até mesmo um cortador de grama emprestado ao clube pela Rádio Cariri AM.
Segundo Paulo de Tarso, diretor jurídico do rubro negro, foi feito um acordo entre a equipe e os credores para parte da dívida. “Nós fomos a Justiça e acordamos que R$ 21.600 seria pagos em 30 vezes de R$ 720, isto demonstra que queremos pagar o montante completo, mas precisamos ter como”.
Também haverá bloqueio de 20% das rendas brutas dos jogos oficiais. Outros acordos serão tentados pela diretoria para sanar tudo que a equipe está devendo.
Um amistoso contra o CSP está marcado para este domingo e acontecerá, já que a empresa Champs enviou o material esportivo, mas ele ainda não havia chegado ao clube.
Atualmente, o Campinense tem cerca de 40 ações trabalhistas julgadas. No entanto, o valor completo do débito não se sabe ao certo, tendo quem diga que ele gire em torno de R$ 3 milhões.
Os bens do time foram apreendidos em outras duas oportunidades, nos dias 29 de abril e 04 de novembro de 2010.
Fonte/Agoraesportes
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