A Copa do Mundo da iniciativa privada ruiu. Um estudo do Tribunal de Contas da União mostra que 98,56% dos R$ 23 bilhões orçados para as obras serão provenientes de investimentos do poder público.
Isso menos de dois anos após o presidente do COL (Comitê Organizador Local), Ricardo Teixeira, declarar que a maioria dos gastos do próximo Mundial seria bancada com dinheiro privado.
A maior parte das verbas virá dos bancos governamentais (Caixa Econômica Federal e BNDES) e da Infraero, estatal que administra os aeroportos do país. Juntas, as três empresas públicas investirão cerca de R$ 16,5 bilhões até a abertura.
Responsável por financiar as obras de mobilidade urbana nas 12 cidades-sedes, a Caixa irá repassar R$ 6,6 bilhões para os governos estaduais e municipais.
Já o BNDES investirá R$ 4,8 bilhões --R$ 1,2 bilhão em mobilidade urbana e R$ 3,6 bilhões para as arenas.
Segundo o estudo do TCU, a Infraero gastará cerca de R$ 5,1 bilhões para a ampliação dos aeroportos. O órgão federal não computou na conta os bilhões que os governos vão destinar para organizar o esquema de segurança do Mundial.
No trabalho do TCU, a iniciativa privada, aparece investindo apenas R$ 336 milhões, ou 1,44% dos R$ 23 bilhões necessários para realizar o torneio.
Fonte/Agora São Paulo
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