Indignação. Esse é o sentimento do pentacampeão Gilberto Silva, do Panathinaikos, três dias depois do clássico contra o Panathinaikos. Chamado de “inferno grego”, o duelo do último sábado no estádio Georgios Karaiskaki, em Atenas, foi recheado de confusão e de manifestações racistas contra o atacante francês Cissé, companheiro de equipe do volante brasileiro.
- Não é a primeira vez que esse fato lamentável ocorre aqui na Grécia. Já aconteceu outras vezes. Quando acontece comigo, não dou muito valor. Não vou dar ouvidos a um monte de idiotas. Eu ignoro. Mas o Cissé é mais visado e, ainda mais pelo calor do clássico e tudo mais, esses imbecis pegaram no pé dele, fazendo som de macaco quando ele pegava na bola. O problema que não é só a torcida do Olympiacos que faz isso. Recentemente teve a do Xanthi. Existe muita campanha contra racismo aqui, mas nada muda. Ninguém é punido - contou Gilberto Silva, dizendo também que bananas de plástico foram atiradas em campo.
Cissé é cercado por torcedores após o final do clássico entre Olympiacos e Panathinaikos (Foto: SportAction)
Segundo o brasileiro, as manifestações não ficaram limitadas apenas nas arquibancadas.
- A coisa foi bastante grave. Alguns torcedores invadiram o gramado e também tentaram nos agredir após a partida na saída para o vestiário. Alguns jogadores apanharam e revidaram. Eu puxei outros (para dentro do vestiário) e, graças a Deus, ninguém se feriu - contou Gilberto, lembrando que, como de praxe, os clássicos entre Olympiacos e Panathinaikos são disputados com a presença apenas da torcida do time mandante.
Outro fato que revoltou Gilberto Silva e restante do elenco do time alviverde de Atenas foi a atitude do presidente do arquirrival.
- Não é a primeira vez que esse fato lamentável ocorre aqui na Grécia. Já aconteceu outras vezes. Quando acontece comigo, não dou muito valor. Não vou dar ouvidos a um monte de idiotas. Eu ignoro. Mas o Cissé é mais visado e, ainda mais pelo calor do clássico e tudo mais, esses imbecis pegaram no pé dele, fazendo som de macaco quando ele pegava na bola. O problema que não é só a torcida do Olympiacos que faz isso. Recentemente teve a do Xanthi. Existe muita campanha contra racismo aqui, mas nada muda. Ninguém é punido - contou Gilberto Silva, dizendo também que bananas de plástico foram atiradas em campo.
Cissé é cercado por torcedores após o final do clássico entre Olympiacos e Panathinaikos (Foto: SportAction)
Segundo o brasileiro, as manifestações não ficaram limitadas apenas nas arquibancadas.
- A coisa foi bastante grave. Alguns torcedores invadiram o gramado e também tentaram nos agredir após a partida na saída para o vestiário. Alguns jogadores apanharam e revidaram. Eu puxei outros (para dentro do vestiário) e, graças a Deus, ninguém se feriu - contou Gilberto, lembrando que, como de praxe, os clássicos entre Olympiacos e Panathinaikos são disputados com a presença apenas da torcida do time mandante.
Outro fato que revoltou Gilberto Silva e restante do elenco do time alviverde de Atenas foi a atitude do presidente do arquirrival.
Fonte/Globo
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