Perto de ver chegar ao fim a suspensão de seis meses que lhe foi imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta de doping, o zagueiro Luizão, do América viveu novos momentos de tensão nesta quinta-feira, mas, no fim, o jogador pôde respirar aliviado.
Em decisão unânime, os auditores do Pleno negaram provimento ao recurso da Procuradoria, que pedia uma pena de dois anos de suspensão para Luizão, que no fim de maio poderá voltar a jogar.
Em decisão unânime, os auditores do Pleno negaram provimento ao recurso da Procuradoria, que pedia uma pena de dois anos de suspensão para Luizão, que no fim de maio poderá voltar a jogar.
Luizão foi flagrado no exame antidoping feito após a partida entre São Caetano e América/RN, no dia 11 de setembro, no estádio Anacleto Campanella, quando o time da casa venceu por 1 a 0. O resultado da amostra da urina apresentou "S8. Cannabinoids/ THC (11-nor-9-carboxy-delta9-tetrahydrocannabinol)", presente na maconha, substância proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF e da Agência Mundial Antidopagem.
A Procuradoria entendia que o jogador confessou ser usuário recorrente de drogas, principalmente pelo próprio Luizão ter confessado já ter sido punido anteriormente pelo mesmo motivo, informação esta que não constava dos autos do jogador no processo. Quando atuava no Mogi Mirim /SP, ele foi suspenso por três meses. "Na época, eu aprendi. Minha esposa é evangélica e eu fui com ela para a igreja", disse Luizão no primeiro julgamento, que ainda afirmou não ser viciado.
O relator do processo, o auditor Alberto Puga, que também é especialista em doping, disse que os auditores de primeira instância, da Quarta Comissão Disciplinar, tiveram sensibilidade ao estipular a pena. O presidente do Pleno e do STJD, Rubens Approbato, apesar de manter em seis meses o gancho, lembrou que a Agência Mundial Antidopagem sempre recorre de punições menores que dois anos.
Fonte/JDNotícias
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