quinta-feira, 14 de abril de 2011
ABC rebate acusações do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional do RN
Em repercussão à matéria publicada no último domingo (10) em O Poti, sobre a falta de profissionalismo nos clubes do Rio Grande do Norte, o diretor do departamento jurídico do ABC, José Wilson Gomes Netto, esclarece que as acusações do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional do RN (Safern) não estão de acordo com a visão do clube. Segundo ele, "os acordos feitos com os jogadores (Ben Hur e Bosco), ainda na gestão do presidente Judas Tadeu, estavam sendo cumpridos quando eles simplesmente resolveram colocar os seus supostos direitos trabalhistas na justiça, deixando de levar em consideração a mudança que houve na direção administrativa do clube".Na opinião de José Wilson, o que motivou as reclamações dos atletas foram interesses de terceiras pessoas. "Na verdade, as situações dos referidos ex-atletas somente foram colocadas na Justiça, tudo indica, em decorrência de terem sido os mesmos mal orientados por alguém com outros interesses", disse. Ele explica que, em ambos os casos, o clube vinha cumprindo os acordos quando os atletas entraram na Justiça do Trabalho. No caso de Bosco, o diretor jurídico do ABC diz que existe uma verdadeira "aberração" em algumas cobranças feitas pelo jogador, segundo ele "procurando obter vantagens ilícitas, certamente também mal orientado juridicamente". José Wilson informou ainda que ambos os julgamentos deverão entrar em pauta nos próximos dias e que o clube está aberto a mais esclarecimentos.Segundo o dirigente alvinegro, no caso de Ben Hur, o atleta fez nos clubes que passou depois do ABC a mesma coisa que reclamou do clube: ter a carteira de trabalho assinada com um valor bem abaixo do que ganha na atualidade. "Nós conseguimos um documento que diz que o mesmo argumento que ele usou contra o ABC ele usou contra o Novo Hamburgo, do Rio Grande do Sul, onde também ele ganhava apenas R$ 2 mil", disse. "Peguei também um histórico dele e ele sempre fez isso em todos os clubes que passou", completou José Wilson. O advogado alerta também para outro fato que chamou a atenção doclube. Segundo ele, um ano após o zagueiro entrar na justiça contra o ABC, um advogado que seria irmão do presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol Profissional do Rio Grande do Norte (Felipe Augusto), entrou com uma ação cível para cobrar os documentos. José Wilson explica que, a partir do momento em que as notas foram cobradas na Justiça do Trabalho, não poderia haver outra cobrança. "Na hora em que ele faz a reclamação a nota promissória perdeu o valor, afinal ele foi para a Justiça do trabalho", disse. No caso de Bosco, o diretor jurídico do clube disse que os acordos com o ex-lateral do ABC estavam sendo cumpridos, por meio do pagamento de notas promissórias, no momento em que o jogador acionou sem precedentes a Justiça do Trabalho. Fonte/DNOnline
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