O objetivo é tentar a municipalização para resolver o problema do estádio Leonardo Nogueira, mas a comissão criada para tratar do assunto não descarta a venda ou permuta do terreno onde está situado o Nogueirão para a construção de um novo estádio em outro local.Um dos membros da comissão, o vereador Genivan Vale (PR), informou que a empresa Metro Shopping, de São Paulo, por meio de um emissário, confirmou que continua com o interesse de comprar o terreno, desta vez por um valor acima daquele proposto no início do ano."Um representante da empresa nos procurou e mostrou a disposição de aumentar o valor", disse o vereador, durante o debate no programa Camisa 10 da Tevê Cabo Mossoró (TCM), na segunda-feira, 20.
A nova oferta ultrapassa os R$ 12 milhões propostos anteriormente, mas os números não foram revelados por Genivan. Como a municipalização é a preferência, a comissão aguarda até o final do mês uma posição da Prefeitura sobre o assunto. "A comissão entende que o caminho é a municipalização, por isso está aguardando a posição da Prefeitura até o final de junho. Se o Município não quiser, aí vamos agir em busca de uma solução para o estádio e uma delas pode ser a venda do terreno", frisou Genivan.Inclusive, a comissão vai se reunir até o final de semana para definir metas, uma delas é a viagem para Fortaleza (CE) e Natal, a fim de conhecer o projeto do estádio Presidente Vargas, que passou recentemente por reforma, e o campo do ABC. Além da municipalização ou venda do terreno, outra alternativa seria uma parceria com várias empresas.
O convênio funcionaria da seguinte forma: as empresas construiriam e administrariam estabelecimentos comerciais na parte área externa do Nogueirão por um regime de comodato e, em contrapartida, bancariam a reforma do estádio."O espaço compreendido é considerável e pode ter uma boa rentabilidade. Ouvi de algumas pessoas da área da construção civil que essa parceria é absolutamente viável", comentou o professor Alcindo Júnior, durante o debate."É uma ideia interessante, mas precisa ser avaliada, devido à questão do plano diretor", ressalvou Genivan.
Fonte: Jornal de Fato
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