
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, levantou a possibilidade do Estado bancar a diferença das meias-entradas para a Copa do Mundo de 2014. A Fifa pressiona tanto o governo federal como os estados e municípios que receberão a Copa para suspenderem as legislações de meia-entrada para estudantes e idosos.
- Se fala muito em gratuidade no Brasil, mas nada é gratuito. Alguém paga essa conta. No caso dos ingressos meia-entrada, quem paga são os outros que bancam o valor inteiro. Hoje vamos discutir uma forma de fazermos isso, pois assumimos compromissos com a Fifa quando colocamos nosso desejo de sediar este evento. Se não entrarmos num consenso, pode ser que o Estado tenha que pagar essa diferença - afirmou Eduardo Paes, antes do Seminário sobre Legislação Estadual e Municipal para a Copa do Mundo da Fifa de 2014.
Outro ponto polêmico do encontro foi a questão da venda de bebidas alcoolicas nos estádios, hoje proibida por alguns estados do Brasil - a legislação não é federal.
- O ideal é que tívessemos uma legislação nacional. Temos que dar essa solução e estabelecermos estas regras - completou Paes.
Ricardo Trade, diretor de operações do Comitê Organizador Local (COL), afirmou que o tempo para se estabelecer essas regras é curto para a organização do Mundial:
- Existem prazos para encontrarmos essas soluções. Nós esperamos que as exigências da Fifa sejam cumpridas. O ideal é que todos os torcedores que forem aos jogos do Mundial sejam regidos pela mesma legislação.
Os estados e municípios terão até o dia 13 deste mês para encaminhar ao COL sugestões e observações sobre as mudanças na legislação estadual. A venda de ingressos para o Mundial, de responsabilidade da Fifa, só terá início após a solução de todas as pendências existentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário