Corrêa, o delegado Odécio Rodrigues Carneiro e mais três empresas respondem a uma ação de improbidade administrativa que apura a contratação, sem licitação, do consórcio Integração Pan.
Carneiro, que na quarta-feira pediu demissão do cargo de diretor de logística da Secretaria de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, foi coordenador-geral de tecnologia e informação da PF durante os Jogos Pan-Americanos realizados no Rio, em 2007.
Formado por 11 empresas, o consórcio foi criado para fornecer equipamentos de tecnologia à área de segurança do evento carioca.
O Ministério da Justiça pagou ao consórcio R$ 170 milhões pelos equipamentos.
Deste total, peritos do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal conseguiram rastrear compras no valor de R$ 40 milhões.
Descobriram que foram adquiridos equipamentos por 78% acima do valor estabelecido pelo mercado.
Ou seja, esses produtos poderiam ter sido comprados por R$ 22 milhões.
Os peritos da PF não conseguiram analisar os R$ 130 milhões restantes, já que muitos dos equipamentos utilizados em tecnologia de informação do Pan foram importados, e os preços variaram em quatro anos.
Fonte/AgoraSãoPaulo
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