Com o nome inspirado na banda Legião Urbana, o Legião FC disputa o Campeonato do Distrito Federal tentando superar a grave crise que tomou conta do futebol da região. A federação está sob intervenção da Justiça e os árbitros fizeram até greve. A imensa bagunça fez com que os patrocinadores fugissem do torneio, jogando o orçamento dos clubes para o ralo.
A queda de receita foi a razão dada pelo Legião para demitir o técnico Cláudio Adão – ele mesmo, o ex-atacante que passou por inúmeros clubes -, depois de apenas duas partidas em que os resultados não foram os esperados: 2 x 0 contra o Ceilândia e 3 x 0 contra o Formosa. Além do ex-artilheiro, 15 jogadores tiveram os respectivos contratos rescindidos.
- A gente tinha um planejamento inicial que acabou interrompido por várias razões. A primeira é que o governo do Distrito Federal daria R$ 250 mil por clube, mas acabou dando apenas R$ 70 mil. Além disso, com a federação sob intervenção, árbitros em greve e a desorganização que tomou conta, os patrocinadores acabaram não querendo aliar as suas imagens a uma competição assim. Por isso, resolvemos rescindir o contrato de 15 jogadores e da comissão técnica, porque entendemos que não podemos enganá-los. Não podemos empurrar com a barriga. Não teríamos receita para levar esse time até o fim – declarou Wesley Borba, diretor de futebol do Legião, que completou.
- O trabalho estava sendo bem feito pelo Cláudio Adão. Ele implantava profissionalismo aqui – lamentou.
Agora, sem time, o Legião, cuja presidente de honra é a mãe de Renato Russo, vai usar os jogadores da base no campeonato dos profissionais.
fonte:pombosemasa
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