O presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou nesta sexta-feira
mudanças na cobertura da imprensa nas partidas do futebol brasileiro. A
partir do Brasileirão, que começa em maio, apenas jornalistas
credenciados pela entidade poderão ficar em torno do campo de jogo,
diminuindo assim o número de pessoas no gramado.
“Já em 2012, a CBF irá adotar em todas as sedes do Brasileiro o
credenciamento de todos os profissionais de imprensa nos moldes da Fifa.
Temos desde já que nos adaptar a isso. É mais para colocar ordem no
gramado. Não vamos discriminar ninguém. A CBF vai entrar em contato com
os veículos. Não haverá prejuízo para ninguém. Tudo será dentro dos
padrões Fifa, disse Marin”.
A medida visa a organizar a cobertura esportiva brasileira, que passará
a seguir o padrão de grandes competições internacionais. Alguns
exemplos são a Copa do Mundo, a Eurocopa, a Liga dos Campeões da Uefa e
os grandes torneios nacionais da Europa. Na América do Sul, a Conmebol
também usa o mesmo padrão nos jogos da Taça Libertadores e Copa
Sul-Americana.
A proibição de dezenas de jornalistas no campo de jogo também evitará
que atletas e treinadores sejam cercados pela imprensa após as partidas.
Não é incomum confusões começarem por esse motivo.
Em 2010, por exemplo, o técnico Emerson Leão, então no Goiás, foi
agredido com um microfone por um radialista baiano, em um jogo do
Campeonato Brasileiro, contra o Vitória no Barradão. Na mesma partida, o
atacante Rafael Moura trocou agressões com um repórter em campo.
Fonte/180º
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