
Depois de uma fracassada reunião na semana passada para tentar começar as Séries C e D do Campeonato Brasileiro, o presidente da CBF, José Maria Marin, informou que agora buscará a Justiça Desportiva para começar as competições.
“Fizemos uma reunião de cinco horas (na quinta-feira). Se não conseguimos entrar em um consenso depois desse tempo todo... Então está esgotado. Vamos procurar a Justiça Desportiva”, disse o mandatário em entrevista para a Rádio Bandeirantes.
As Terceira e Quarta Divisões Nacionais eram para ter começado em 27 de maio, mas estão paralisadas por causa de três ações na Justiça movidas pelo Treze (PB), Brasil de Pelotas (RS) e Araguaína (TO). Os clubes, que teriam que disputar a Série D, obtiveram liminares para jogar a Série C. "Tem três times prejudicando quase 60 agremiações. Isso não pode acontecer.”
Entenda o caso
Na Série C do ano passado, o Rio Branco (AC) foi desclassificado na segunda fase, pois seu estádio não tinha laudo do bombeiro autorizando o funcionamento. A Luverdense (MT) assumiu a vaga e o Araguaína, que havia sido rebaixado, ganhou o direito de permanecer no torneio em 2012.
Neste ano, o Rio Branco conseguiu uma liminar para disputar novamente a Série C e voltou a rebaixar o Araguaína. O Araguaína voltou a procurar a Justiça e também foi incluído.
O Treze (PB), quinto colocado da Série D em 2011, se aproveitou da confusão e obteve uma liminar para atuar uma divisão acima. O Brasil de Pelotas, rebaixado para a quarta divisão em 2011 após perder seis pontos por usar jogador irregular no duelo contra o Santo André, também foi à Justiça e obteve liminar para atuar na Série C.
Segundo Marin, este último problema está quase resolvido. “Já ganhamos no Rio Grande do Sul. A Justiça deu vitória para o Santo André contra o Brasil de Pelotas. Faltam os outros dois casos.”
A decisão cabe recurso. Enquanto isso, os 18 clubes da Série C, que não têm nada a ver com a confusão, se organizam para tentar começar o torneio. Alguns dirigentes cogitaram extinguir o campeonato e organizar outra Liga, possibilidade que é descartada por Marin. “Nem que a CBF tenha que colocar dinheiro, vamos evitar que seja extinta."
Fonte/Band
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