Com dois gols de Peralta, mexicanos derrotaram o Brasil por 2 a 1 neste sábado, em Wembley

O sonho do ouro olímpico agora viaja de Londres ao Rio. A Seleção
Brasileira foi derrotada para o México por 2 a 1, neste sábado, e ficou
com a medalha de prata no torneio de futebol dos Jogos de Londres. Com
dois gols de Peralta — um deles aos 28 segundos de jogo, outro aos 29 da
etapa final —, a geração de Neymar, Oscar e Damião volta para casa
derrotada e sem o título que segue fora da história vitoriosa do Brasil.
Primeiro tempo
Saída de bola. O México troca passes no campo de defesa e tenta um lançamento na ponta esquerda. O lateral-direito brasileiro Rafael domina e o que parecia uma jogada tranquila se transforma no gol mais rápido da história dos Jogos Olímpicos: aos 28 segundos, Aquino percebeu o passe curto de Rafael para Sandro — que não alcançou — e empurrou para Peralta. O mexicano chutou forte, no canto direito de Gabriel: 1 a 0 para o México.
Apreensivo, nervoso, longe da Seleção que venceu os outros jogos sempre por três gols, o Brasil viu o México tocar a bola por pelo menos quase 20 minutos. Foi somente aos 19 que a equipe de Mano Menezes conseguiu chegar com força ao ataque. Damião fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Oscar, que dominou, girou e bateu em cima do goleiro.
Consciente, consistente e inteligente, o México tocava a bola e encurtava os espaços e a distância entre seus jogadores — e os brasileiros. Insistia nos contra-ataques provindos de erros primários do Brasil. Erros de passes. Lançamentos longos sem direção. Toques laterais sem objetividade. Pelo menos duas vezes, os mexicanos
Aos 31 minutos, Alex Sandro deu lugar a Hulk. Mano decidiu abrir o meio e apostar na ofensividade. Deu certo. A Seleção melhorou. Tanto que aos 37, o próprio Hulk chutou forte da intermediária. O goleiro mexicano espalmou e Damião, no rebote, chutou prensado com a zaga. Um minuto antes, Oscar havia feito boa combinação com Marcelo pela esquerda e cruzado para Neymar. A zaga do México afastara para o meio.
Três minutos mais tarde, Damião, de maneira inteligente, dominou como um pivô e escorou para Marcelo. O lateral chegou batendo, forte, mas para fora. Por falta forte em Aquino, Marcelo recebeu cartão amarelo. Já aos 46, no último lance do tempo inicial, Neymar cortou para o meio e chutou forte. A bola passou perto do canto direito. Para fora.
O Brasil não foi mal na primeira etapa. Porém, teve seu pior momento justamente quando sofreu um duro golpe logo nos primeiros segundos. O gol tirou a calma e mudou um jogo que, ao que tudo indicava, tendia a ser diferente.
Segundo tempo
Diferentemente do início da etapa inicial, o Brasil voltou para o tempo complementar mais ligado, mais ativo e compenetrado em empatar o jogo. Tentou com Neymar. Tentou com Oscar. Tentou com Damião. E tentou com a melhor figura brasileira em campo: Hulk. Mas não conseguiu.
Oscar e Neymar tiveram chances em arrancadas pelo meio, aos dois e aos quatro minutos, respectivamente. O lance de maior perigo do jogo, no entanto, foi do México. Aos 18, Fabian ganhou de Thiago Silva — mesmo levando a bola com o braço —, avançou, driblou Gabriel e concluiu de costas. A bola beijou o travessão e voltou para a zaga brasileira.
Aos 25, Patou entrou no lugar de Sandro. Mano abriu definitivamente o meio. Sem sucesso. Quatro minutos mais tarde, o nocaute foi instaurado com uma falta cobrada da ponta direita que encontrou a cabeça de Peralta, livre, próximo à marca do pênalti. Firme, ele testou para baixo, no canto esquerdo de Gabriel: México 2 a 0.
A reação veio tarde: aos 45 minutos, Hulk arrancou pela meia direita, invadiu a área e tocou por baixo, no canto oposto: 2 a 1. O México ainda assustou novamente com Fabian, que ganhou de Juan e chutou para fora. No ataque seguinte, Hulk cruzou da direita e Oscar, sozinho, de cabeça, tocou para fora. Era o fim.
O sonho do ouro olímpico permanece. E agora viaja de Londres ao Rio, daqui a quatro anos.
Primeiro tempo
Saída de bola. O México troca passes no campo de defesa e tenta um lançamento na ponta esquerda. O lateral-direito brasileiro Rafael domina e o que parecia uma jogada tranquila se transforma no gol mais rápido da história dos Jogos Olímpicos: aos 28 segundos, Aquino percebeu o passe curto de Rafael para Sandro — que não alcançou — e empurrou para Peralta. O mexicano chutou forte, no canto direito de Gabriel: 1 a 0 para o México.
Apreensivo, nervoso, longe da Seleção que venceu os outros jogos sempre por três gols, o Brasil viu o México tocar a bola por pelo menos quase 20 minutos. Foi somente aos 19 que a equipe de Mano Menezes conseguiu chegar com força ao ataque. Damião fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Oscar, que dominou, girou e bateu em cima do goleiro.
Consciente, consistente e inteligente, o México tocava a bola e encurtava os espaços e a distância entre seus jogadores — e os brasileiros. Insistia nos contra-ataques provindos de erros primários do Brasil. Erros de passes. Lançamentos longos sem direção. Toques laterais sem objetividade. Pelo menos duas vezes, os mexicanos
Aos 31 minutos, Alex Sandro deu lugar a Hulk. Mano decidiu abrir o meio e apostar na ofensividade. Deu certo. A Seleção melhorou. Tanto que aos 37, o próprio Hulk chutou forte da intermediária. O goleiro mexicano espalmou e Damião, no rebote, chutou prensado com a zaga. Um minuto antes, Oscar havia feito boa combinação com Marcelo pela esquerda e cruzado para Neymar. A zaga do México afastara para o meio.
Três minutos mais tarde, Damião, de maneira inteligente, dominou como um pivô e escorou para Marcelo. O lateral chegou batendo, forte, mas para fora. Por falta forte em Aquino, Marcelo recebeu cartão amarelo. Já aos 46, no último lance do tempo inicial, Neymar cortou para o meio e chutou forte. A bola passou perto do canto direito. Para fora.
O Brasil não foi mal na primeira etapa. Porém, teve seu pior momento justamente quando sofreu um duro golpe logo nos primeiros segundos. O gol tirou a calma e mudou um jogo que, ao que tudo indicava, tendia a ser diferente.
Segundo tempo
Diferentemente do início da etapa inicial, o Brasil voltou para o tempo complementar mais ligado, mais ativo e compenetrado em empatar o jogo. Tentou com Neymar. Tentou com Oscar. Tentou com Damião. E tentou com a melhor figura brasileira em campo: Hulk. Mas não conseguiu.
Oscar e Neymar tiveram chances em arrancadas pelo meio, aos dois e aos quatro minutos, respectivamente. O lance de maior perigo do jogo, no entanto, foi do México. Aos 18, Fabian ganhou de Thiago Silva — mesmo levando a bola com o braço —, avançou, driblou Gabriel e concluiu de costas. A bola beijou o travessão e voltou para a zaga brasileira.
Aos 25, Patou entrou no lugar de Sandro. Mano abriu definitivamente o meio. Sem sucesso. Quatro minutos mais tarde, o nocaute foi instaurado com uma falta cobrada da ponta direita que encontrou a cabeça de Peralta, livre, próximo à marca do pênalti. Firme, ele testou para baixo, no canto esquerdo de Gabriel: México 2 a 0.
A reação veio tarde: aos 45 minutos, Hulk arrancou pela meia direita, invadiu a área e tocou por baixo, no canto oposto: 2 a 1. O México ainda assustou novamente com Fabian, que ganhou de Juan e chutou para fora. No ataque seguinte, Hulk cruzou da direita e Oscar, sozinho, de cabeça, tocou para fora. Era o fim.
O sonho do ouro olímpico permanece. E agora viaja de Londres ao Rio, daqui a quatro anos.
Fonte/ZeroHora
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