Até o final do próximo ano, estão
previstos para serem inaugurados 14 novos estádios por todo o país, a
grande maioria deles construídos ou reformados para abrigar jogos da
Copa do Mundo 2014 . Desse total, cinco são arenas privadas de grandes
times cuja rivalidade dentro dos gramados passa a ocorrer também no
mundo dos negócios, onde seus gestores começam a ofertar ao mercado
espaços comerciais que chegam a custar R$ 400 milhões por um contrato de
20 anos.
Dos
times que estão prestes a ter uma nova casa, o Palmeiras é o que diz
estar na frente na corrida por patrocínios, cuja disputa também conta
com Corinthians , Grêmio , Internacional e Atlético Paranaense .
Apesar
da inauguração da Arena Palmeiras estar prevista apenas para o final de
2013, a WTorre, empresa responsável pela construção do estádio e que
ficará responsável por sua gestão por 30 anos, garante ter fechado seis
das 14 cotas de patrocínios cujos valores variam de R$ 2 milhões a R$ 20
milhões anuais.
Para
a maior delas, a que dá direito a ter o nome da arena (naming rights),
são quatro grandes companhias em negociação. "Não posso falar o nome e
nem o segmento dessas empresas para não ajudar a concorrência", afirma
Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre.
Segundo
ele, a expectativa é que 70% das cotas de patrocínio do novo estádio
sejam comercializadas até o final deste ano. "O potencial da Arena
Palmeiras é inédito e não terá outro no país", diz Dezembro, ao citar os
três pilares que diferenciam o local de seus concorrentes, que são: ser
de um grande clube de futebol, estar na cidade de São Paulo e em uma
localização privilegiada (em espaço nobre e de fácil acesso).
Com
os contratos de patrocínios e mais as locações com camarotes, praça de
alimentação, lojas, entre outros, a WTorre avalia que o Palmeiras terá
uma receita em torno de R$ 67 milhões por ano com a nova arena.
Para
os contratos esperados até o final deste ano, a WTorre terá como
principal rival a Grêmio Empreendimentos, empresa criada em parceria
entre o clube de Porto Alegre e a construtora OAS para gerir o novo
estádio, que será inaugurado no próximo dia 8 de dezembro.
Até
o momento, a Arena Grêmio não fechou nenhuma das seis cotas que serão
ofertadas ao mercado, mas a expectativa é que todas elas já estejam
fechadas até o final do ano. "Temos três empresas globais negociando o
naming rights", afirma Eduardo Antonini, presidente da Grêmio
Empreendimentos. Para essa cota, a companhia pretende faturar R$ 15
milhões anuais para um contrato de dez anos.
A
Arena Grêmio terá ainda outros espaços menores que estão sendo vendidos
por R$ 3 milhões e R$ 4,5 milhões, além de contratos com fornecedores
que variam de acordo com o serviço. Um deles é a de exclusividade para a
venda de bebidas, que terá a Coca-Cola como responsável pelos produtos.
Outro
time que está na briga por patrocínios é o Corinthians, cuja cota
principal (naming rights) está avaliada em R$ 400 milhões por um
contrato de 20 anos. O vice-presidente de marketing do clube, Luís Paulo
Rosenberg, foi contatado mas não respondeu as questões referentes à
Arena Corinthians até o fechamento desta edição.
Fonte: IG
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