Tim Vickery, da emissora BBC, afima que equipe de Mano Menezes pode jogar sem centroavante e que meia do Real Madrid se destacou
- Quando o Mano começou a jogar sem centroavante, eu achei que não daria certo. Quando o Kaká foi convocado, eu achei que não daria certo. Ele não jogava no Real Madrid, como seria útil à Seleção. Digo com uma felicidade enorme que eu errei completamente. O Kaká justificou a convocação dele e a equipe jogou muito bem. O Japão tinha vencido a França. Contra o Brasil, o Japão levou um gol no início e teve um pênalti mal marcado, mas a atuação coletiva do Brasil foi ótima - disse, no "Redação SporTV".
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Para o editor do jornal "O Globo", Toninho Nascimento, Mano Menezes
precisa também treinar a formação com um camisa 9 fixo. O jornalista
lembrou que a seleção da Espanha, que atua sem centroavantes, adotou
esta escalação por problemas físicos e técnicos de seus atacantes.- A seleção da Espanha joga sem centroavante porque o David Villa se machucou e o Fernando Torres é horroroso. Estão sem centroavantes por falta de opção. Ele até testou outros e não deu certo. Sem querer, foi espetacular.
Mas, para Tim Vickery, a seleção da Espanha atua desta maneira por influência do Barcelona, que, desde o fim da década de 1980, quando era treinado pelo craque holandês Johan Cruyff, já escala equipes sem um camisa 9.
- A Espanha herdou esse DNA da Holanda. O Cruyff foi técnico do Barcelona e odeia centroavantes. Ele gosta de atacantes rápidos, inteligentes. Aquele camisa 9 que só empurra a bola para dentro, ele odeia. O Gary Lineker, artilheiro da Copa de 1986, sofreu muito com o Cruyff.
A seleção brasileira volta a campo no dia 14 de novembro, para amistoso contra a Colômbia, em Nova Jersey.
Kaká: atuação contra o Japão convenceu jornalista inglês (Foto: Mowa Press)
Fonte/SportTV
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