Entre faltas e indisciplinas, Adriano deixou de ser esperança e se transformou num problema difícil de ser administrado. A quarta falta em pouco mais de dois meses seria motivo de rescisão. A presidente Patricia Amorim mostra, nas entrelinhas, que o rompimento não está descartado, mas pesa prós e contras. A torcida e seu fanatismo são os maiores aliados do Imperador. Às vésperas da eleição, porém, a dirigente não foge do assunto e deixa claro que ficará ao lado de Dorival Júnior e do diretor de futebol Zinho. O assunto, que deixa muita gente no clube de cabeça quente, chegou a causar calor na candidata à reeleição.
Apesar das pressões, pela Gávea, ela está prestigiada. O segurança da portaria e a recepcionista alertam: “Vão entrevistar a presidente? Então peguem leve, nós adoramos ela”.
Patrícia acha que fez um bom trabalho: acho que foi uma administração que resolveu problemas. Como o Morro da Viúva; o CT que estava havia 30 anos parado; a simples negociação do posto de gasolina que nos rendeu até patrocínio; o reconhecimento do título 1987, a briga continua, mas pela primeira vez a CBF reconheceu. No contrato de transmissão, o Flamengo dividia igual com Vasco, Palmeiras, Corinthians e São Paulo e, pelas relações das gestões anteriores com CBF e Clube dos 13, ninguém brigava, e, com uma coragem muito grande, eu e o Corinthians resolvemos que era importante os clubes negociarem diretamente. Deixo R$ 800 milhões até 2018, enquanto peguei um clube que devia 13º, férias, prêmio, e R$ 80 milhões antecipados. A diferença é brutal. Paguei R$ 116 milhões de dívidas de outras administrações e ainda tenho uma penhora de R$ 18 milhões para resolver já.
Fonte/ArivaldoMaia
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