domingo, 27 de janeiro de 2013
Cruzeiro pode ser punido por agressão na partida contra o Auto
No confronto entre Cruzeiro e Auto Esporte, pela sexta rodada do Campeonato Paraibano, um ato de violência ao assistente Júlio César chamou a atenção de todo estado da Paraíba, em relação à segurança nos estádios que recebem as partidas do Estadual. Após anular um gol do time mandante, o profissional foi atingido por uma pedrada na cabeça e o jogo precisou ser paralisado para que fosse feito um curativo.
O presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado, Genildo Januário afirmou que a entidade acompanhará todos os desdobramentos do caso no Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD) e repudiou a atitude do torcedor que feriu o assistente.
- Da mesma maneira que um juiz de direito está exposto ao erro, os árbitros e assistentes de futebol também estão e com mais um agravante: Além da responsabilidade de garantir a execução normal da partida, mas ainda temos que perceber alguns acontecimentos extracampo que possam prejudicar e/ou ferir alguém que esteja dentro das quatro linhas. Repudiamos quaisquer episódios deste tipo no nosso futebol e repudiamos completamente a atitude deste cidadão que fez isso – disse.
O árbitro central da partida, Francisco Gilson, ao entregar a súmula a Federação Paraibana de Futebol, o assessor do departamento técnico entidade, José Araújo afirmou que o documento foi entregue ao Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba, que fará a análise do incidente e caso o órgão entenda julgue procedente, o Cruzeiro de Itaporanga poderá ser punido até mesmo com a perda do mando de campo.
Em entrevista ao Vozdatorcida.com, o assistente Júlio César (foto) afirmou que foi vítima de uma injustiça e que o lance realmente estava irregular.
- Depois que eu marquei o lance, arremessaram uma pedra na minha cabeça na minha cabeça. Graças a Deus não foi nada grave, apenas um corte, mas essa atitude não combina nada com futebol. Eu fui agredido injustamente, mas estou tranquilo pelo que fiz, pois os veículos de comunicação possuem as imagens e podem comprovar o que eu estou falando – revelou.
VERSÃO DO CRUZEIRO
O presidente da Raposa do Vale, Nosman Barreiro atribuiu o crime a comissão técnica do Auto Esporte, alegando que o alvirrubro pessoense também estava descontente com a atuação da arbitragem na partida. Ele chegou a dizer que o agressor estava com boné, camisa e calção vermelhos, cor predominante no Time do Povo.
Um vídeo divulgado pela imprensa de Itaporanga invalida a informação do presidente do time alviazulino, mostrando que o torcedor que agrediu Júlio Cesar não estava com estas roupas.
DIRETORIA DO AUTO REBATE
O presidente do Auto Esporte, Manoel Demócrito disse que não entendeu a afirmação do presidente do Cruzeiro. Demócrito questionou que se a polêmica favorecia o seu time, é ilógico pensar que o próprio atentar contra a arbitragem. Ele ainda disse que ficou muito decepcionado com a atitude do dirigente, que na tentativa de fugir da responsabilidade, queria incriminar o time adversário.
A diretoria do Time do Povo ainda ressaltou a falta de condições na estrutura do estádio Zezão, afirmando que a praça esportiva não poderia receber jogos do Campeonato Paraibano.
- O jogo começou bastante atrasado porque não havia uma ambulância no estádio. As condições do Zezão eu nem preciso falar, pois o árbitro Francisco Gilson já colocou na súmula e a imprensa todos os dias repercute as informações na mídia – concluiu.
Fonte/VozdaTorcida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário