terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Eles merecem nota 10!

Réveillon, bebedeira, gulodice e confraternização. Convenhamos que neste clima não dá pra falar mal de ninguém. Que aproveitemos, então, estas últimas horas deste 2012 pra recapitularmos só coisas boas coisas.
Gente, não podemos nos restringir ao futebol. O vôlei feminino deu uma aula de superação. A viola estava literalmente em cacos quando as meninas acharam forças no além e trouxeram o ouro dos Jogos Olímpicos de Londres.
Aí tem-se que necessariamente atribuir o grande mérito ao técnico José Roberto Guimarães. Ele trabalha com todas as frentes imagináveis em busca da vitória. É uma sumidade nos aspectos psicológico, técnico e tático.
TITE
No futebol, todas as honras para o treinador Tite, do Corinthians, que conseguiu extrair o máximo possível de um grupo que nas mãos de alguns comandantes de ponta provavelmente não conseguiriam.
Ascendência absoluta sobre comandados, em grupos tradicionalmente heterogêneos, é uma grande virtude. Tite concilia isso ao estudo aprofundado de conceituação técnica e tática, para colocar em prática aquilo que é melhor ao Corinthians na atual conjuntura.
O trabalho regularíssimo do treinador Abel Braga, do Fluminense, tem que ser ressaltado. Ele sabe temperar, como poucos, atletas carregadores de piano com talentosos.
Também consegue fazer o time jogar em função do atacante Fred, mesmo com o jogador limitando-se a um espaço nas proximidades da área adversária pra jogar.
Impressionou também a capacidade do treinador Ney Franco ajustar o time do São Paulo. Ele fez o atacante Osvaldo atingir o ápice da forma técnica. Consolidou o futebol do meia Jadson, exigiu responsabilidade do lateral-esquerdo Cortês na marcação, e com sabedoria arrumou a defesa são-paulina.
Dos artistas da bola, três registros se fazem necessário. Quem poderia supor que o goleiro Rogério Ceni fosse reeditar grandes performances no São Paulo neste 2012?
Excelente. E se mantiver esta regularidade, fará jus a uma vaguinha entre os três goleiros comumentemente convocados à Seleção Brasileira, independente de ser titular.
Tive a humildade de reconhecer que me precipitei quando ‘desci a ripa’ no meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, no último ano de Flamengo, ao considerá-lo um ex-jogador de futebol em atividade.
A troca do Rio de Janeiro por Belo Horizonte, para defender o Atlético Mineiro, o transformou radicalmente. Surpreendentemente ‘reprisou’ aquelas arrancadas quase do meio-de-campo entortando a ‘becaiada’ e marcando gols geniais. Ótimo.
NEYMAR
Por fim, que colírio pros olhos ver em campo o inspirado Neymar, quer no Santos, quer na Seleção Brasileira!
Atrevo-me a projetar que se ele mantiver esta regularidade por mais alguns anos será o segundo melhor jogador de todos os tempos do futebol brasileiro.
Arrancar com bola dominada em alta velocidade, driblar indistintamente com quaisquer das pernas e igualmente finalizar com boa pontaria é tarefa para poucos.
Pra se completar, Neymar precisa descobrir um posicionamento mais centralizado, com proximidade da área adversária, e se habituar a receber a bola mesmo de costas, apesar da compleição física inadequada pra isso.
Assim, sofrendo faltas mais perto do gol adversário, ele mesmo poderá se encarregar das cobranças e passar a ter maior aproveitamento.
Outra coisa: ele deveria se posicionar na área adversária nas cobranças de falta em dois lances. Numa bola espirrada, ele terá chances de aumentar seu histórico de goleador.

Fonte/BlogdoAri

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