Isto significa que 85% dos emblemas ficam cerca de oito meses sem
partidas oficiais. Como consequência, um total de 10.309 jogadores são
afetados.
Resta a tais clubes disputar competições regionais ou amistosas.
Todavia, os times em questão enfrentam problemas financeiros e não
conseguem manter os jogadores no elenco durante o ano todo. Para
contornar a situação, são obrigados a contratar os atletas apenas para
os Campeonatos Estaduais.
Quando o torneio termina, liberam os jogadores e voltam a
contratá-los para a disputa dos Estaduais do ano seguinte. Tendo em
conta que cada Estadual dura cerca de quatro meses, 10.309 jogadores têm
que procurar outra atividade durante os restantes oito meses do ano.
A situação é uma bola de neve para os clubes, principalmente os
pequenos. Sem campeonatos para disputar, a renda diminui
consideravelmente. Por conseguinte, não há dinheiro para os custos
administrativos do clube, nem para manter o elenco. O resultado é
visível. Em outro relatório realizado pela Pluri, constata-se que 80
clubes fecharam as portas entre 2009 e 2012, fato que está ligado à
redução das divisões de cada Estado.
São Paulo é o único a ter quatro divisões, depois da desativação da
6ª, em 2003 e da 5ª no ano seguinte. Os casos mais dramáticos ocorrem no
Amapá e em Roraima, cada um com apenas seis participantes na primeira
divisão de seus respectivos Estaduais, seguidos de perto pelo Piauí,
cuja primeira divisão do Piauiense é disputada por oito times.
Fonte/Pluri Consultoria
Fonte/Pluri Consultoria
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