Listas recentes de referências internacionais ratificaram pouco sucesso dos árbitros do Brasil. Eles apontam razões para a situação
Referência mundial na elaboração de rankings, a
Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS) publicou duas
classificações sobre a arbitragem internacional nos últimos dias. Ambas
as listas, elaboradas com votos de aproximadamente 100 colaboradores de
diferentes países, apontaram para o desprestígio da arbitragem
brasileiro no exterior.
Em um dos rankings que diz respeito ao século atual, o mais bem colocado foi Marcio Rezende de Freitas, apenas na 38ª posição. Na lista seguinte, referente à temporada 2012, não havia qualquer brasileiro entre os 15 melhores do mundo. Nessa classificação, por sinal, o País só foi representado em duas vezes nos últimos 13 anos. O cenário é idêntico no site World Referee, especializado na análise da arbitragem e que elabora classificações anuais: de 2008 até hoje, só houve uma menção a brasileiros.
Em um dos rankings que diz respeito ao século atual, o mais bem colocado foi Marcio Rezende de Freitas, apenas na 38ª posição. Na lista seguinte, referente à temporada 2012, não havia qualquer brasileiro entre os 15 melhores do mundo. Nessa classificação, por sinal, o País só foi representado em duas vezes nos últimos 13 anos. O cenário é idêntico no site World Referee, especializado na análise da arbitragem e que elabora classificações anuais: de 2008 até hoje, só houve uma menção a brasileiros.
Para compreender a situação, o Terra
ouviu os dois brasileiros de melhor reputação desde a aposentadoria de
Carlos Eugênio Símon. Sálvio Spínola, que deixou o apito no último ano,
teve seu ápice internacional ao comandar a decisão da Copa América 2011,
entre outras competições no exterior. Ao saber que perderia a chancela
de árbitro Fifa, resolveu parar de apitar. Só ele e o próprio Márcio
Rezende de Freitas, entre os brasileiros, foram lembrados pela IFFHS
neste século.
"Não considero crítico esse fato", explica Sálvio. "Fiquei bem cotado porque apitei da Copa América e muitos jogos das Eliminatórias. Se o Brasil tivesse ido para a final, não apitaria e não ficaria bem posicionado. Há um equatoriano bem posicionado porque esteve no Mundial de Clubes. Não poderia estar um brasileiro porque o Corinthians disputava", recorda. Segundo ele, a falta de escalas em muitos momentos internacionais, justamente por esse motivo, prejudica. Na Copa Libertadores, desde Márcio Rezende em 2001, não há juiz brasileiro na final.
"Não considero crítico esse fato", explica Sálvio. "Fiquei bem cotado porque apitei da Copa América e muitos jogos das Eliminatórias. Se o Brasil tivesse ido para a final, não apitaria e não ficaria bem posicionado. Há um equatoriano bem posicionado porque esteve no Mundial de Clubes. Não poderia estar um brasileiro porque o Corinthians disputava", recorda. Segundo ele, a falta de escalas em muitos momentos internacionais, justamente por esse motivo, prejudica. Na Copa Libertadores, desde Márcio Rezende em 2001, não há juiz brasileiro na final.
Fonte/SóEsporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário