Segundo o gerente de sítios históricos da FGM, Marco Antonio da Rocha,
os culpados pela depredação do monumento, que ficava na área externa do
antigo estádio da Fonte Nova desde 1971, nunca foram localizados, assim
como o material roubado. Com a reforma, a estátua de bronze do rei do
futebol deve voltar à Fonte Nova, mas deverá ser fixada em uma área
interna do complexo esportivo.
Foram gastos cerca de R$20 mil na recuperação da obra, realizada pela
artista plástica Márcia Magno. Do total de recursos, R$15 mil foram
provenientes da FGM e R$ 5mil da Superintendência dos Desportos da Bahia
(Sudesb).
Vandalismo - Para Marco Antonio, a destruição de monumentos históricos é
hoje um dos grandes desafios para a preservação da memória da cidade de
Salvador, que tem180 monumentos catalogados pela fundação, entre
bustos, estátuas, fontes e até mausoléus.
Ele lembra que só o busto do alfaiate baiano Manuel Faustino dos Santos
Lira, um dos líderes da Conjuração Baiana, já foi roubado duas vezes da
Praça da Piedade nos últimos anos. Os bustos de Presciliano Silva e de
Silvio Deolindo Fróes, que ficavam na praça em frente ao Palácio da
Aclamação, na região do Campo Grande, também tiveram que ser refeitos e
está aguardando a definição do local onde serão recolocadas.
Marco Antonio destaca que a participação da população é fundamental para
coibir o vandalismo e para garantir a integridade do patrimônio
público. “Mesmo com a Guarda Municipal é praticamente impossível vigiar
cada um desses monumentos. Por isso, é muito importante que a própria
comunidade ajuda a manter essas obras, preservando nossa história e
evitando o desperdício de recursos”, afirma o gerente de Sítios
Históricos da FGM.
Fonte: Galaticos
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