A Fifa está desenvolvendo estudos objetivando proporcionar aos
espectadores na Copa das Confederações e no Mundial, a primeira em junho
próximo e a segunda competição no ano que vem, no Brasil, no sentido de
que os espectadores assistam, em média, de 75 a 80 minutos de bola em
jogo.
Nesse mesmo estudo da entidade que controla o futebol no planeta,
está inserido o guardião das Regras de Futebol, que é o árbitro. O que
significa que os homens de preto, pré-selecionados para as competições
acima nominadas, já estão recebendo orientações nos Cursos de Alto
Nível, ministrados pela Fifa, de como proceder para que as partidas se
transformem num espetáculo de entretenimento.
Durante a semana que passou, mantive contato com influente
interlocutor que é membro da direção da Fifa em Zurique, e a resposta
aos meus questionamentos sobre a matéria em tela, foram letais:
A Fifa vai exigir, a partir da Copa das Confederações, em junho de
2013, e na Copa do Mundo de 2014, tomadas de decisões da arbitragem como
nunca se viu nos anais da entidade. O árbitro que permitir constantes
paralisações e agir com benevolência na aplicação das leis que regem o
futebol no retângulo verde, será sumariamente desligado, receberá a
passagem de volta e a carona para o aeroporto.
Um grupo de técnicos da Fifa está infiltrado em diferentes países e
em várias competições, observando e relatando o comportamento dos
homens do apito pré-selecionados para as disputas acima mencionadas. Os
técnicos estão de olho para ver se os árbitros estão obedecendo uma
tabela mais ou menos assim: substituição – 35 segundos cada; retirada de
jogadores lesionados do campo acompanhado do médico – 28 segundos
cada; tiro de meta – 20 segundos cada; tiro livre direto – 28 segundos
cada; tiro livre indireto – 19 segundos cada; arremesso lateral – 14
segundos cada; tiro de canto – 18 segundos cada e comemorações de gols –
15 segundos cada.
Tenho notado no futebol brasileiro, que um contingente expressivo
de árbitros, terminam algumas partidas sem nenhum minuto de acréscimo. O
que denota que em assim procedendo, o árbitro que não adicionar (quando
for o caso) o tempo perdido, torna-se conivente no furto que é feito ao
público presente e, por consequência, à TV.
Atualmente, um dos maiores problemas enfrentados pela arbitragem é a
presença do médico e do massagista dentro do campo de jogo e a
teimosia em algumas situações desses profissionais, de querer atender o
atleta no campo, o que é proibido.
Se a lesão é grave, diz a Fifa, o árbitro interromperá o jogo e ato
contínuo autorizará a entrada do médico, que constatará a gravidade da
lesão e acompanhará o atleta lesionado na maca para fora do campo de
jogo.
A Fifa diz que as exceções para que um atleta receba atendimento
dentro do campo de jogo são: contusão do goleiro, quando o guapo e
adversário se chocam e necessitam uma atenção imediata, ou quando
acontece uma contusão gravíssima, por exemplo, um jogador engole a
língua, concussão cerebral ou fratura. Na verdade, o árbitro, nas
exceções, deve ter bom senso.
Fonte/JustiçaDesportiva
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