Segundo Vieira, as tarifas excessivas podem comprometer o plano do governo de elevar o Brasil do sexto ao terceiro lugar na lista de maiores potências turísticas do mundo
O ministro lembrou que empresários do setor assinaram um documento no qual se comprometeram a harmonizar as tarifas
"Os eventos esportivos têm prazo para acabar e os estabelecimentos não podem ficar com a fama que são caros, porque terão que sobreviver quando acabarem estes eventos", declarou. A advertência foi feita após a divulgação por parte do próprio governo de uma pesquisa feita entre hotéis de 11 das cidades mais turísticas do mundo e que mostra que a hospedagem no Rio de Janeiro é a terceira mais cara, atrás apenas de Miami e Punta Cana, na República Dominicana.
As autoridades brasileiras admitiram em diferentes oportunidades que os hotéis elevaram significativamente suas tarifas durante eventos como a Cúpula Rio+20 que o Rio de Janeiro organizou no ano passado e a Copa das Confederações do próximo mês.
O ministro lembrou que, no último mês de fevereiro, depois que o governo detectou um aumento abusivo dos preços nos hotéis para meados deste ano, os empresários do setor assinaram um documento no qual se comprometeram a harmonizar as tarifas. Na ocasião, o governo se comprometeu a não sancionar os hoteleiros desde que cumpram esse acordo.
Segundo Vieira, as tarifas excessivas podem comprometer o plano do governo de elevar o Brasil do sexto ao terceiro lugar na lista de maiores potências turísticas do mundo, atrás de China e Estados Unidos.
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