Com gols de Oscar, Hernanes e Lucas , Brasil derrota França por 3 a 0 e põe fim a um tabu
Daniel Alves abraça Lucas, autor do terceiro gol que definiu a partida
Depois de incômodos 48 jogos de distância, a Seleção
Brasileira enfim voltou a vencer uma equipe campeã do mundo. A vítima
não poderia ter sido melhor: a França, adversário que o Brasil não
derrotava há 21 anos. O triunfo por 3 a 0, neste domingo, na Arena do
Grêmio, em Porto Alegre, teve Oscar, Hernanes e Lucas como autores dos
gols.
Apesar do placar, não foi uma atuação de gala do Brasil. Mas se livrar de um incômodo tabu no último amistoso antes da estreia na Copa das Confederações, sábado, contra o Japão, tira um peso e dá mais confiança para enfrentar adversários do mesmo quilate que os franceses daqui para frente.
O Jogo
O primeiro gol brasileiro para dar fim ao jejum que começou em 2009, depois da vitória sobre a Inglaterra, poderia ter vindo logo nos movimentos iniciais da partida. Após uma trapalhada de Lloris, que tentou sair jogando de forma estabanada. Mas Neymar demorou a chutar e preferiu mergulhar diante do carrinho do goleiro francês.
A Seleção fez muito pouco para conseguir outra chance clara de gol durante o primeiro tempo. A lentidão na saída de bola, além de não dar trabalho à retaguarda francesa, deu ao Brasil uma falsa impressão de domínio de jogo, já que acabou tendo mais posse de bola.
Os Bleus foram mais objetivos. Tocando a bola com rapidez, encontraram buracos na defesa brasileira. Se não fossem tão afobados, teriam acertado o tal do "último passe", levando perigo a Julio Cesar - que só fez raras defesas triviais na etapa inicial.
Na reta final do primeiro tempo, o Brasil apertou o passou, especialmente quando acionou o lado direito de ataque com Hulk. Se não é dono de técnica primorosa, o jogador mais contestado da Seleção compensou com disposição. Mas, sozinho, Hulk não conseguiu ser o vingador brasileiro nos 45 minutos iniciais.
Segundo tempo
No papel, a Seleção não mudou para o segundo tempo. Mas a temperatura do time foi outra. Chegando mais firme na saída de bola francesa, o Brasil conseguiu pressionar. Foi justamente depois de uma roubada de bola - com os Bleus pedindo falta de Luiz Gustavo -, que Fred deixou Oscar na boa para fazer 1 a 0. "Eu sou daqui", gritou na comemoração o meia (paulista de Americana, mas que se destacou no Internacional).
O temor de deixar a vitória escorrer entre os dedos fez Felipão optar por sacar Oscar e Hulk logo aos 20 minutos, colocando Fernando e Lucas. Mesmo tendo implorado por Fernando durante o jogo, a galera vaiou: não entendeu a saída de Oscar e a mudança de esquema tático: Brasil com três volantes.
Mas, um pouco depois, um dos três volantes em campo passou a ser Hernanes. Ele, que foi o vilão na última vez que o Brasil tinha enfrentado a França, em 2011 - sendo expulso na derrota por 1 a 0 em Paris -, ampliou o placar para 2 a 0.
Os franceses, parecendo estar mais preocupados com os croissants que iriam comer após o jogo, se acomodaram. Ainda deu tempo de Lucas, de pênalti, fazer o terceiro do Brasil. Os tabus viraram fumaça. Ainda não deu para ficar tão empolgado assim, mas ainda há uma luz no fim do túnel.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 X 0 FRANÇA
BRASIL: Julio Cesar, Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo (Hernanes, 35'/2ºT), Paulinho (Dante, 40'/2ºT) e Oscar (Fernando, 19'/2ºT); Neymar (Bernard, 42'/2ºT), Hulk (Lucas, 19'/2ºT) e Fred (Jô, 25'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
FRANÇA: Lloris, Debuchy, Rami, Sakho e Mathieu; Matuidi (Grenier, 24'/2ºT), Cabaye (Gomis, 36'/2ºT), Payet, Valbuena (Lacazette, 24'/2ºT) e Guilavogui; Benzema (Giroud, 24'/2ºT). Técnico: Didier Deschamps
Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data e hora: 9 de junho de 2013, às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Victor Hugo Carrillo Casanova (PER)
Auxiliares: Jonny Moncada (PER) e Cesar Escano (PER)
Renda e público: R$ 6.833.515,00/ 51.643 pagantes
Cartão Amarelo: David Luiz (BRA)
Gols: Oscar, 8'/2ºT (1-0); Hernanes, 38'/2ºT (2-0); Lucas, 47'/2ºT (3-0)
Fonte/Band
Apesar do placar, não foi uma atuação de gala do Brasil. Mas se livrar de um incômodo tabu no último amistoso antes da estreia na Copa das Confederações, sábado, contra o Japão, tira um peso e dá mais confiança para enfrentar adversários do mesmo quilate que os franceses daqui para frente.
O Jogo
O primeiro gol brasileiro para dar fim ao jejum que começou em 2009, depois da vitória sobre a Inglaterra, poderia ter vindo logo nos movimentos iniciais da partida. Após uma trapalhada de Lloris, que tentou sair jogando de forma estabanada. Mas Neymar demorou a chutar e preferiu mergulhar diante do carrinho do goleiro francês.
A Seleção fez muito pouco para conseguir outra chance clara de gol durante o primeiro tempo. A lentidão na saída de bola, além de não dar trabalho à retaguarda francesa, deu ao Brasil uma falsa impressão de domínio de jogo, já que acabou tendo mais posse de bola.
Os Bleus foram mais objetivos. Tocando a bola com rapidez, encontraram buracos na defesa brasileira. Se não fossem tão afobados, teriam acertado o tal do "último passe", levando perigo a Julio Cesar - que só fez raras defesas triviais na etapa inicial.
Na reta final do primeiro tempo, o Brasil apertou o passou, especialmente quando acionou o lado direito de ataque com Hulk. Se não é dono de técnica primorosa, o jogador mais contestado da Seleção compensou com disposição. Mas, sozinho, Hulk não conseguiu ser o vingador brasileiro nos 45 minutos iniciais.
Segundo tempo
No papel, a Seleção não mudou para o segundo tempo. Mas a temperatura do time foi outra. Chegando mais firme na saída de bola francesa, o Brasil conseguiu pressionar. Foi justamente depois de uma roubada de bola - com os Bleus pedindo falta de Luiz Gustavo -, que Fred deixou Oscar na boa para fazer 1 a 0. "Eu sou daqui", gritou na comemoração o meia (paulista de Americana, mas que se destacou no Internacional).
O temor de deixar a vitória escorrer entre os dedos fez Felipão optar por sacar Oscar e Hulk logo aos 20 minutos, colocando Fernando e Lucas. Mesmo tendo implorado por Fernando durante o jogo, a galera vaiou: não entendeu a saída de Oscar e a mudança de esquema tático: Brasil com três volantes.
Mas, um pouco depois, um dos três volantes em campo passou a ser Hernanes. Ele, que foi o vilão na última vez que o Brasil tinha enfrentado a França, em 2011 - sendo expulso na derrota por 1 a 0 em Paris -, ampliou o placar para 2 a 0.
Os franceses, parecendo estar mais preocupados com os croissants que iriam comer após o jogo, se acomodaram. Ainda deu tempo de Lucas, de pênalti, fazer o terceiro do Brasil. Os tabus viraram fumaça. Ainda não deu para ficar tão empolgado assim, mas ainda há uma luz no fim do túnel.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 X 0 FRANÇA
BRASIL: Julio Cesar, Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo (Hernanes, 35'/2ºT), Paulinho (Dante, 40'/2ºT) e Oscar (Fernando, 19'/2ºT); Neymar (Bernard, 42'/2ºT), Hulk (Lucas, 19'/2ºT) e Fred (Jô, 25'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
FRANÇA: Lloris, Debuchy, Rami, Sakho e Mathieu; Matuidi (Grenier, 24'/2ºT), Cabaye (Gomis, 36'/2ºT), Payet, Valbuena (Lacazette, 24'/2ºT) e Guilavogui; Benzema (Giroud, 24'/2ºT). Técnico: Didier Deschamps
Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data e hora: 9 de junho de 2013, às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Victor Hugo Carrillo Casanova (PER)
Auxiliares: Jonny Moncada (PER) e Cesar Escano (PER)
Renda e público: R$ 6.833.515,00/ 51.643 pagantes
Cartão Amarelo: David Luiz (BRA)
Gols: Oscar, 8'/2ºT (1-0); Hernanes, 38'/2ºT (2-0); Lucas, 47'/2ºT (3-0)
Fonte/Band
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