Fúria jogou com reservas, mas mesmo assim aplicou a maior goleada da história da Copa das Confederações e eliminou os carismáticos taitianos da competição
Time reserva da Espanha goleou o Taiti
Foto:
Nelson Almeida,AFP
A dúvida era de quanto seria a goleada da Espanha. E até que a Fúria
economizou no esforço, mas não em gols contra o Taiti. Atropelamento de
10 a 0 no Maracanã, nesta quinta-feira, pela segunda rodada do Grupo B
da Copa das Confederações. Parecia um time de faculdade jogando contra
crianças do maternal. Fácil demais.
Em uma tarde em que a Espanha foi a campo com os reservas - formação que deixa muitas seleções nacionais no chinelo - Fernando Torres foi o artilheiro, com quatro gols. Villa (3), Silva (2) e Mata completaram a farra de bolas na rede. Foi a maior goleada da história da Copa das Confederações.
Os espanhóis ficaram muito perto da classificação às semifinais. A confirmação pode vir depois do confronto entre Nigéria e Uruguai, ainda nesta quinta, às 19h. A Fúria encerra a participação na primeira fase do torneio contra os nigerianos, domingo, em Fortaleza. Eliminados, os taitianos pegam os uruguaios, no Recife. Ambos os jogos serão às 16h.
Não dá nem para falar em tática em um jogo como esse. Deixando algumas formalidades futebolísticas de lado, é impossível ignorar o fato de o Taiti ter saído de campo, de certa forma, como "vencedor". Na batalha da posse de bola, a seleção conseguiu até ter desempenho superior ao Uruguai, primeiro adversário espanhol na competição. Evitar o tiki-taka da Fúria não deu, mas pelo menos 38% da posse foram dos taitianos (os uruguaios tiveram 28% na estreia, segundo o Footstats).
Como no primeiro jogo, no Mineirão, os taitianos conquistaram a torcida. Simpáticos, carismáticos e leais - eles não apelam para a pancada -, a seleção distribuiu os cordões nativos de sempre, não escondeu a felicidade por entrar em campo em uma competição do quilate da Copa das Confederações e, apesar de estarem perdendo só de 1 a 0 até os primeiros 30 minutos de jogo, mostraram que ainda estão a anos-luz de praticar um futebol, no mínimo, razoável.
A Espanha saiu para o intervalo vencendo por 4 a 0, com os atacantes emburrados por causa das vaias e gritos de olé da torcida brasileira nas raras trocas de passe taitianas, e ainda assim voltou para o segundo tempo com um zagueiro a menos - Sergio Ramos dando lugar a Jesus Navas.
O massacre ficou completo na etapa final, com mais seis gols, mesmo com a torcida gritando "vamos virar Taiti". E olha que Fernando Torres até perdeu pênalti! Não fez falta, evidentemente.
Em uma tarde em que a Espanha foi a campo com os reservas - formação que deixa muitas seleções nacionais no chinelo - Fernando Torres foi o artilheiro, com quatro gols. Villa (3), Silva (2) e Mata completaram a farra de bolas na rede. Foi a maior goleada da história da Copa das Confederações.
Os espanhóis ficaram muito perto da classificação às semifinais. A confirmação pode vir depois do confronto entre Nigéria e Uruguai, ainda nesta quinta, às 19h. A Fúria encerra a participação na primeira fase do torneio contra os nigerianos, domingo, em Fortaleza. Eliminados, os taitianos pegam os uruguaios, no Recife. Ambos os jogos serão às 16h.
Não dá nem para falar em tática em um jogo como esse. Deixando algumas formalidades futebolísticas de lado, é impossível ignorar o fato de o Taiti ter saído de campo, de certa forma, como "vencedor". Na batalha da posse de bola, a seleção conseguiu até ter desempenho superior ao Uruguai, primeiro adversário espanhol na competição. Evitar o tiki-taka da Fúria não deu, mas pelo menos 38% da posse foram dos taitianos (os uruguaios tiveram 28% na estreia, segundo o Footstats).
Como no primeiro jogo, no Mineirão, os taitianos conquistaram a torcida. Simpáticos, carismáticos e leais - eles não apelam para a pancada -, a seleção distribuiu os cordões nativos de sempre, não escondeu a felicidade por entrar em campo em uma competição do quilate da Copa das Confederações e, apesar de estarem perdendo só de 1 a 0 até os primeiros 30 minutos de jogo, mostraram que ainda estão a anos-luz de praticar um futebol, no mínimo, razoável.
A Espanha saiu para o intervalo vencendo por 4 a 0, com os atacantes emburrados por causa das vaias e gritos de olé da torcida brasileira nas raras trocas de passe taitianas, e ainda assim voltou para o segundo tempo com um zagueiro a menos - Sergio Ramos dando lugar a Jesus Navas.
O massacre ficou completo na etapa final, com mais seis gols, mesmo com a torcida gritando "vamos virar Taiti". E olha que Fernando Torres até perdeu pênalti! Não fez falta, evidentemente.
Fonte/LANCEPRESS
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