Após mais uma derrota no estádio
Aflitos, a diretoria do Timbu decidiu romper com o comandante. O
ex-jogador ficou pouco tempo no Alvirrubro e não conseguiu resultados
expressivos, deixando o time na última colocação do Campeonato
Brasileiro.
Silas (Foto) ficou 51 dias no Náutico. Ao todo, foram nove partidas.
Duas vitórias, quatro empates e três derrotas. Conquistando 12 pontos em
27 possíveis. Números muito baixos para quem chegou com a missão de
reerguer o clube. Ele foi o terceiro treinador do Timbu no ano, antes
passaram Gallo e Vágner Mancini. Desde que chegou no Alvirrubro, o
técnico desapontou, ao ser eliminado na semifinal do Campeonato
Pernambucano. De lá para cá, o comandante não teve uma aceitação no
Náutico, balançando no cargo. Após o empate com a Portuguesa, caiu.

Segundo o presidente do clube, Paulo Wanderley, futebol se vive de
resultados e o Náutico infelizmente não se encaixou. Para o dirigente,
não dá para colocar todo o elenco para fora. Além do técnico, toda a sua
comissão técnica deixou o Timbu: os dois auxiliares Paulo Ferreira e
Rui Massid, e o preparador físico Gustavo Tomazolli. Para o lugar de
Silas, a diretoria revelou que Levi Gomes vai assumir interinamente,
pela segunda vez no ano.
Em último lugar no Campeonato Brasileiro, com apenas um ponto ganho. O
Náutico deve promover mais mudanças. Especula-se que seis jogadores
podem deixar o clube. Os nomes não foram divulgados, mas nos bastidores
comentam que seriam os zagueiros Alemão e Luís Eduardo, o lateral Bruno
Collaço, o meia Giovanni Augusto, o atacante Adeílson e o goleiro
Andrade. Precisando se reerguer, o Timbu volta a campo nessa
quarta-feira, às 22 horas, na partida contra o Flamengo, no estádio
Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
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